O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) lançou a plataforma Consumidores nas Eleições, que visa compartilhar medidas para fortalecer a democracia e recuperar o país. Sobre esse assunto, o Sagres em Tom Maior, desta terça-feira (16), recebeu o coordenador de advocacia do IDEC, Renato Barreto.

“O IDEC representa consumidores, então a gente faz uma série de estudos e análises sobre os principais problemas que afetam os consumidores e atuamos para melhorar políticas que defendam nossos direitos. Então, todas as eleições a gente apresenta os principais temas na visão do consumidor que os candidatos devem trabalhar nos próximos quatro anos, para resolver as necessidades da população”, destacou.

Nessa plataforma do IDEC, consta ainda um manifesto, que, de acordo com Renato Barreto, defende que “sem vida digna não há cidadania”, como uma forma de elencar os principais pontos para serem debatidos nessas eleições.

“A gente tem visto como a fome aumentou no país, que já atinge 33 milhões de brasileiros em segurança alimentar grave. Então, essa pauta é algo muito importante para o IDEC. Temos visto também o aumento do endividamento das famílias, três a cada quatro tem esse problema. A gente vê também que o SUS, algo central para a população, foi fundamental para atravessar esse período de pandemia e tem os planos de saúde, que tem um papel de atender os consumidores e que muitas vezes estão deixando a desejar”, alegou.

Como destacado por Renato Barreto, a crise da pandemia agravou a questão da fome e a econômica relacionada ao endividamento. Sobre este último, o especialista explicou quais são as políticas públicas pensadas para resolver o problema.

“O desemprego aumentou muito, a inflação também, mais famílias foram levadas a pedir empréstimos e acaba se tornando um círculo vicioso. Então, a lei do superendividamento foi um passe muito importante, que o IDEC trabalhou bastante para que fosse aprovada e sancionada, mas ela tem uma característica mais focada, talvez, na parte de evitar novos entrantes no endividamento. Acho que ela ainda não está bem estruturada e regulamentada para dar conta de resolver o problema daqueles que já estão muito endividados. Então, propomos no nosso manifesto algumas questões emergenciais”, justificou.

Confira a entrevista na íntegra no link acima.

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