São apenas dois jogos no comando do Atlético, mas o técnico Eduardo Barroca já comece a sentir a pressão por uma vitória. O Dragão não vence há seis rodadas, com dois empates com o novo treinador, e viu seus adversários se aproximarem na briga por uma vaga no G4. Apesar da sequência ruim, a equipe goiana segue entre os quatro primeiros colocados e como um dos favoritos a conquistar o acesso.

Focado no objetivo do clube que é retornar à elite do futebol brasileiro, Barroca está morando no Centro de Treinamentos que fica localizado no Setor Urias Magalhães desde que chegou do rio de Janeiro. Fato que aproxima o treinador dos jogadores e o mantém concentrado no trabalho.

Eduardo Barroca, técnico do Atlético-GO (Foto: Paulo Marcos/Ass ACG)

“Eu estou imerso aqui no clube. Minha vida tem sido acordar aqui de manhã, já aqui dentro do clube começar a trabalhar e terminar de trabalhar 1h ou 2h da manhã. Eu não tenho colocado a “cara na rua” para nada porque sei do tamanho do compromisso que eu aceitei e da minha responsabilidade com a direção e a torcida do clube. Eu tenho me dedicado muito, conversado bastante com os jogadores e trabalhando os ajustes e correções também em vídeo e fazendo cobranças individualizadas”, revelou.

Segundo ele, isso é importante para aproximar a equipe do objetivo que foi traçado ainda no início da temporada e para que tudo aconteça como planejado, é essencial que haja dedicação.

“Faltam sete jogos, precisamos nos dedicar ao máximo, entregar um pouco mais todos nós para que a gente atinja esse objetivo. A caminhada está chegando ao final e a gente está dentro do objetivo, então precisamos nos doar ao máximo para terminar a caminhada com o objetivo alcançado”, afirmou Eduardo Barroca.

Mesmo próximo de conquistar o acesso, o Atlético ainda tem barreiras para “quebrar”. Além da parte física, outro fator que pode decidir o futuro dos clubes dentro da competição é a parte emocional dos atletas.

“A questão emocional é um fator determinante em jogos de futebol de uma forma geral. O fato de você tomar um gol cedo ou fazer um gol cedo, você começar com 11 (jogadores) e terminar com 11, o fato de você estar jogando em casa e ter a obrigação de ter o resultado ou estar jogando fora de casa contra um adversário que está nessa situação, o momento do jogo, se a torcida está “pegando no pé” de algum jogador. Então existe uma série de fatores que envolve a parte emocional e a gente precisa estar atento a todos os detalhes, manter o nível de concentração dos jogadores muito alto para que a gente receba muito menos influência externa e nos concentre naquilo que é o determinante no jogo”, analisou Barroca.