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Rubens Salomão

Indústria retorna ao nível pré-pandemia apenas em Goiás e outros três estados

Apenas quatro Estados brasileiros registraram produção industrial superior ao nível d período pré-pandemia, em fevereiro de 2020. Os dados são referentes ao cenário de indústria regional, entre 15 estados pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, referente a janeiro, mostra que, na média nacional, a produção está 2,3% abaixo do nível pré-pandemia.

Dos quatro locais com variação positiva, Mato Grosso foi o que apresentou melhor resultado, com expansão de 9,3% em janeiro, ante fevereiro de 2020. Na sequência aparecem Minas Gerais (4,8%), Goiás, (3,5%) e Rio de Janeiro (2,6%). No Amazonas, houve estabilidade. O analista da pesquisa, Bernardo Almeida, houve uma redução nas regiões com patamares superiores ao pré-pandemia na passagem de dezembro para janeiro. Ele afirma ao jornal Valor Econômico que alguns fatores atingem a cadeia produtiva como um todo.

“Temos inflação acelerada, diminuição do crédito e número de contratações ainda abaixo do esperado. Temos consumo sendo atingido por essa inflação, corroendo o consumo das famílias e diminuindo o poder de compra”, afirma. “Do lado da oferta, temos encarecimento da matéria prima, desabastecimento dos insumos, além de incertezas que nebulam a tomada de decisões dos produtores”, completa.

industria
Crédito: José Paulo Lacerda/CNI

Maior estado

Em São Paulo, principal parque industrial do país, a produção caiu 1,6% ante fevereiro de 2020. Em relação a dezembro de 2022, houve recuo de 3,1% em janeiro deste ano.

Indústria

“A gente tem observado que, nos últimos meses, o comportamento da indústria paulista tem tido comportamento bem mais lento, mais cautelar, como a indústria como um todo”, diz o analista do IBGE.

Pesquisa

Esta é a primeira divulgação da PIM Regional após a reestruturação das pesquisas que acompanham o setor industrial no IBGE. No caso da pesquisa regional, a novidade é a inclusão de dados locais para mais três Estados brasileiros: Rio Grande do Norte, Maranhão e Mato Grosso do Sul.

Critérios

Até 2014, a pesquisa considerava Estados que tivessem pelo menos 1% de valor de transformação industrial (VTI) de acordo com a Pesquisa Industrial Anual (PIA). Agora, o corte se dá a partir de 0,5%.

Escravidão

Última lista sobre trabalho análogo à escravidão incluiu 132 empregadores e excluiu outros 17, entre pessoas físicas e jurídicas. A relação, atualizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, apresenta 289 nomes envolvidos em processos encerrados, em que não cabem mais recursos para as partes.

Previsão legal

A inclusão de empregadores flagrados em situação ilegal é prevista na Portaria Interministerial nº 4, de 11 de maio de 2016, mas é feita desde 2003. A atualização ocorre semestralmente. Os nomes permanecem no cadastro do governo federal por dois anos.

Segundo lugar

Os casos acrescentados à lista são dos períodos de 2018 a 2022. A maioria deles é do estado de Minas Gerais (35). Em segundo, terceiro e quarto lugares, aparecem Goiás (15), Piauí (13) e Pará (11).

Tira dúvidas

A Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) inicia hoje atendimentos presenciais da “Central do IPTU” no hall do Paço Municipal, a partir das 8h. É a primeira vez que os contribuintes de Goiânia terão uma unidade exclusiva para tirar dúvidas e receber orientações sobre o tributo.

Funcionamento

Os atendimentos da Central do IPTU já começaram há um mês, mas por WhatsApp. Agora, além do contato virtual, o cidadão tem a unidade física. O serviço funcion de segunda-feira a sexta-feira, exceto feriados, das 8h às 17h, sem agendamento prévio. Mas só até o dia 03 de maio.

No Supremo

O partido Novo protocolou ação no Supremo Tribunal Federal (STF), para suspender dois decretos editados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os documentos modificam o Novo Marco do Saneamento. O partido argumenta que as mudanças são inconstitucionais.

Argumentos

Para o Novo, os decretos violam até os direitos humanos, por causar “atraso na universalização do saneamento básico em todo o Brasil”. Além disso, a ação critica a brecha que favorece as estatais: “desestimulando a concorrência no setor de infraestrutura”.

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