(Foto: Sagres on)

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O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, completará 85 anos de idade neste 22 de dezembro, menos de dois meses depois de a cidade que administra pela quarta vez ter completado a mesma idade. Ambos são de 1933. Na quarta-feira (23), às vésperas do aniversário da capital, o prefeito recebeu os jornalistas Rubens Salomão e Cileide Alves, da Sagres 730, em seu gabinete no Paço Municipal, para uma longa conversa sobre Goiânia e a política.

O prefeito falou sobre os desafios de administrar a cidade 52 anos depois de ter sido prefeito pela primeira vez (1966 a 1969). Disse que os desafios hoje não são muito diferentes dos que enfrentou quando assumiu o mesmo cargo em 1966. Na época, lembrou, encontrou os salários com 10 meses de atraso. A principal demanda de Goiânia aos 33 anos de idade era asfalto, pois apenas algumas ruas do Centro eram pavimentadas. Aos 85 anos, Goiânia demanda principalmente por saúde, afirma seu prefeito. “A cidade é o centro de busca de tratamento do Estado e do País”, afirmou.

Ao ser lembrado que no início do ano prometeu que a cidade teria em dois anos “a melhor saúde do Brasil” Iris afirmou que cumpriu essa promessa e reforçou que a saúde no município já é a melhor do país. Mas não deixou de reclamar da gestão do Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo). “A culpa (pelos problemas no atendimento à população) é de quem está com o poder nas mãos e não trabalha dia e noite”, disse em tom exaltado.

Cerca de 80% dos prefeitos goianos já manifestaram apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) na eleição de domingo (28). Iris Rezende é uma das exceções. Ele não quis revelar em quem votará no domingo. “Estou 100% focado na administração da cidade”, desconversou, mas não se recusou a falar sobre a política em Goiás.

O prefeito acha que o MDB não deve ser contra o governo de Ronaldo Caiado meramente para fazer oposição nem apoiar só para ser governo. Para ele, seu partido deve ter “espírito público” na Assembleia Legislativa, votar a favor do que for bom para a população e não apoiar o que não for bom. Iris considera que a votação do deputado federal Daniel Vilela, que recebeu cerca de 15% dos votos em 2018, a menor votação desde a redemocratização, em 1982, não foi muito ruim. “O MDB poderia ter acabado se não tivesse participado da eleição”, disse.

O prefeito disse que não sentiu “alegria nem tristeza” com a derrota de Marconi Perillo na disputa para o Senado em 7 de outubro. Ao ser questionado sobre o que sentiu, ele disse: “Foi uma lição”, disse. Iris afirma que não sente ódio e que tem uma posição de “muito respeito” à decisão do eleitor.

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