O técnico Jorginho, do Atlético Clube Goianiense, explicou, em entrevista coletiva após a derrota para o Corinthians neste sábado, as alterações feitas ao longo do jogo. Além disso, o treinador também criticou a atuação do VAR no lance que anulou o gol atleticano.
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“Os atletas fizeram um jogo muito melhor do que o Corinthians, ficamos em cima o tempo todo, marcação linha alta, com possibilidade de gol, inclusive saiu. Então, quero deixar meus parabéns para o trio de arbitragem, mas o VAR muito mal. Literalmente, só deram porque era o Corinthians. Essa é a realidade, não tenho medo de falar. Quero protestar com todo respeito à CBF, mas tem que ser revisto o que aconteceu, porque esse trio ou quarteto do VAR não merece estar mais junto do Atlético Goianiense”, disparou.
“Sobre as alterações, a gente precisava mexer, ter um pouquinho mais de infiltrações. O Churín não estava conseguindo fazer aquilo que é muito bom, ganhar as bolas aéreas, e a opção era justamente termos as infiltrações, como aconteceu. Várias bolas chegaram na área, só faltou chegar um pé nessas bolas. Merecíamos, ao menos, o empate”, completou.
Atualmente, o Atlético-GO está na zona de rebaixamento e é o vice-lanterna da Série A. Apesar disso, Jorginho garantiu que o time vai sair dessa situação.
“A gente não pode ter é essa ansiedade como foi falado antes do jogo. Nós vimos o que aconteceu, fomos literalmente colocados para trás em uma situação como essa, era um gol claríssimo. Então, a gente vai ter que ultrapassar barreiras. Estamos na 9ª rodada, tem muita coisa para rolar, tenho certeza absoluta que vamos alcançar acima de 20 pontos na primeira fase”, destacou.
Jorginho ainda reconheceu que o time exagerou nas jogadas de bolas alçadas na área, justamente pela altura do sistema defensivo do adversário, de acordo com o técnico, e por não conseguir ganhar pelo alto com Churín.
“Eles fizeram uma linha de três com o Fábio ali, jogadores muito bons na bola área. A gente teve oportunidade, mas tinha que ser bola em velocidade, eu estava o tempo todo gritando para que eles fizessem isso. Como eu fui lateral, conheço bem, essa bola não dá pra ser cavadinha, e sim bola em velocidade”, demonstrou.
