O Atlético Goianiense poderia ter saído com um resultado diferente na noite desta quinta-feira (16) do Allianz Parque se não fosse pelos 10 últimos minutos do primeiro tempo contra o Palmeiras. A equipe rubro-negra sofreu um apagão após o empate marcado por Zé Rafael e sofreu mais três gols na sequência. O placar final ficou em 4×2.
O técnico Jorginho lamentou bastante o ocorrido, já que o Atlético-GO estava com uma posse de bola maior e “conseguindo trabalhar no campo deles”. Além disso, alertou que não pode ter erros com uma equipe como o Palmeiras.
“Nós deixamos escapar uma grande oportunidade de fazer um dos melhores jogos que a gente poderia ter feito até agora, porque até os 41 minutos a gente estava comandando o jogo, com todo controle, com uma marcação linha alta, criatividade, mudança de corredor, com infiltrações e a gente acabou sofrendo esse baque enorme”, disse.
Após isso, a equipe ficou bem abalada e Jorginho afirmou que é difícil voltar quando situações como essa acontecem. “Agora é analisar com mais calma os erros que aconteceram nos gols, de ter a cabeça fria. Eu falei para os jogadores que não adiantava a gente ficar lamentando aquilo que passou, mas sim de nós pensarmos para frente, do que a gente poderia fazer nesse segundo tempo. Eles deram uma boa resposta, acho que tem que ter a confiança de que o trabalho está sendo bem feito”.
Jorginho ainda disse que é difícil saber o que pode ter acontecido para ter o apagão.
Jorginho x Abel Ferreira
Jorginho reclamou de uma situação ocorrida no segundo tempo entre sua comissão e a do Palmeiras envolvendo a arbitragem. Segundo o treinador, Abel Ferreira estava tratando com desrespeito e chacota o árbitro Roman Abatti Abel.
“Eu sou um cara muito respeitador com o árbitro, mas eles (Palmeiras) estão faltando respeito com o árbitro, o chamou de cego, xingou de tudo quanto é nome, bateu palma para o árbitro e não aconteceu absolutamente nada. Eu relatei isso ao árbitro, não é justo isso porque meu auxiliar técnico tomou cartão, o auxiliar deles também tomou cartão e quem deveria ser expulso era o Abel (Ferreira)”, relatou Jorginho.
Ainda sobre o caso, o técnico do Atlético-GO ressaltou que “respeita” Abel Ferreira como treinador, parabenizou as conquistas do português, porém disse que “o respeito precisa existir comigo, com a minha equipe, com o árbitro, porque toda vez que ele reclama quer dizer que ele está dando ao nosso favor, mas na realidade, é sempre, normalmente, contra a gente”.
Jorginho explicou que eles queriam uma punição severa ao técnico do Palmeiras, mas o quarto árbitro não relatou o acontecido para Roman Abatti. “Eu lamento porque não pode acontecer esse tipo de desrespeito com eles (arbitragem) e com a minha equipe. Não é a toa que tanto ele (Abel Ferreira) como a comissão técnica são expulsos constantemente. Isso me revolta como técnico e como brasileiro porque vem no nosso país e tá desrespeitando o nosso país e nossos árbitros”, concluiu.
