O empresário Márcio Rogério Pereira Gomes, dono do Ipop – Empresas e Negócios foi preso preventivamente na manhã deste sábado (19) em Goiânia. Ele é um dos alvos da denúncia feita pelo Ministério Público Eleitoral, e a prisão preventiva foi determinada pelo juiz Pedro Henrique Guarda Dias.

Os ex-prefeitos de Alvorada do Norte, Iolanda Holiceni; Buritinópolis, Ana Paula Soares; Damianópolis, Gilmar José Ferreira; e Mambaí, Joaquim Barbosa, também tiveram a prisão determinada pelo juiz, suspeitos de contratarem pesquisas feitas em benefício próprio junto ao Ipop.

Na decisão, o magistrado argumentou que a liberdade de Márcio Gomes representa um “risco concreto” e que a prisão preventiva do empresário representa o “único modo de proteger os interesses cautelares da garantia da ordem pública, da aplicação da lei penal e da conveniência da instrução criminal”.

Também na decisão, o juiz esclarece que o empresário produzia as “pesquisas eleitorais “IPOP CIDADES E NEGOCIOS EIRELI” e responsável pelo periódico que as veiculam – Jornal Cidades e Negócios, por várias oportunidades, manteve contato com candidatos às Eleições 2020, visando a cooptação de interessados em pesquisas eleitorais fraudulentas, ou seja, sujeitas à manipulação de dados, tanto na etapa de produção, quanto na sua posterior divulgação, sob o manto de regularidade formal, após registro, além de ocultação das vantagens econômicas obtidas e dos reais patrocinadores do crime”.

Lúcia Fernandes Pacheco pires, esposa de Márcio, e a enteada dele Priscila Pacheco Pires, também estão entre os alvos da denúncia.

Todos os denunciados responderão por produção e divulgação de pesquisas fraudulentas, falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

A reportagem do Sagres Online tenta contato com as defesas de Márcio Gomes e dos ex-prefeitos citados na matéria. O espaço segue aberto para quaisquer manifestações. Confira a decisão na íntegra a seguir