O plano sócio-torcedor é sempre um desafio para os clubes em Goiânia e com o Vila Nova não é diferente, contudo, o vice-presidente Leandro Bittar, acredita em métodos para aumentar o número de sócios. Atualmente o Vila Nova conta com cerca de mil e setecentos sócios, número maior do que quando a atual diretoria assumiu e com crescimento significativo recentemente. Sobretudo pela queda no número de sócios quando os jogos aconteciam com portões fechados, devido a pandemia. De acordo com Leandro Bittar, a volta do público ao estádio contribuiu diretamente para novas adesões.

“A gente viveu uma situação um pouco diferente com essa pandemia. Antes, quando assumimos, tínhamos cerca de mil e quinhentos sócios adimplentes. Porém com a pandemia muitos acabaram cancelando o sócio e chegamos a ter em torno de setecentos e cinquenta sócios adimplentes que mantiveram seus pagamentos nesse período que foram extremamente importante para o clube. Uma receita que nos ajudou muito a passar por esse período, não só o sócio, mas as outras ações que tivemos. Posteriormente com o retorno do público, vimos esse número crescer e chegarmos a cerca de mil e setecentos sócios. Então, temos a expectativa que esse número cresça para os próximos anos. Pretendemos impulsionar para que possamos bater três mil sócios no fim da próxima temporada”, avaliou Leandro Bittar.

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Meta

Apesar de trabalhar com a meta de três mil sócios no fim da próxima temporada, Leandro Bittar não esconde que o ideal é bem mais que isso. Sobretudo comparando com demais clubes da própria Série B. Anteriormente o presidente Hugo Jorge Bravo chegou a destacar que o ideal seria algo em torno de dez mil sócios. Assim Leandro Bittar acredita que é possível alcançar esse número, acredita no potencial do torcedor colorado e até faz um comparativo com o Operário-PR.

“Lógico que pelo tamanho da torcida, pelo o que o clube necessita, esse número de dez mil seria o ideal. A gente vê até em outras praças, números de sócios maiores que o clube. Se pegarmos um clube como o Operário-PR, tá certo que é time único da cidade, mas é bem menor que Goiânia e eles tem oito mil sócios ativos. Então, existe um potencial muito grande a ser explorado e é um número que precisamos ter uma base interessante. Penso que se a gente dobrar o que temos hoje, já será uma grande conquista”, destacou Bittar.

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Bittar destaca métodos para atrair o sócio-torcedor do Vila Nova

Embora os clubes goianos com programa sócio-torcedor dê direito a ingressos, isso não ocorre em todos os programas, pelo país. Contudo, Leandro Bittar acredita que ter direito a ingresso não é o suficiente para aumentar o sócio-torcedor do Vila Nova. Dessa forma o dirigente colorado buscará trabalhar com os demais envolvidos pelos planos Sócio-Tigrão, para que consiga motivar o torcedor colorado a se associar, não só por ter direito a ingressos dos jogos, mas também, pela experiência e aproximação do clube, em dias de jogos.

“Acho que uma questão que nos deparamos e os clubes daqui sofrem com isso, é uma questão cultural mesmo. Olhamos para outros mercado e vemos uma participação massiva. Então pra gente atrair esse sócio, acredito que a experiência que ele terá principalmente no dia do jogo, é que será o grande diferencial. Assim, pretendo junto com o Murilo (Reis) e o gestor do sócio, fazer mais ações de experiência com o torcedor aqui dentro do OBA. Para que ele possa ter uma percepção de valor maior do que simplesmente o ingresso. Então essas experiências é que acho que tornam vantajoso para que o torcedor tenha adesão. Dessa forma, o torcedor vive a experiência do dia a dia do clube, principalmente no dia do jogo, como um diferencial pra ele”, concluiu Leandro Bittar.