Depois de duas derrotas seguidas, o Atlético caiu três posições e está mais próximo da zona do rebaixamento do que dos quatro primeiros que garantem o acesso ao fim da Série B. Só que, ao que parece, essa realidade ainda não foi bem digerido por alguns jogadores do elenco, que ainda sonham com uma chegada ao G4 até o fim do torneio. É o caso do zagueiro Lino, que não teme o rebaixamento e destaca que ainda é possível chegar nos líderes.

Com 32 pontos, o Atlético está a 12 do 4º colocado, que é o Vasco, e está 11 a frente do Icasa, que abre o Z4. Na volta do time à Goiânia após duas derrotas fora de casa, o xerife Lino reconhece que a distancia aumentou, que o objetivo é difícil de ser alcançado, mas que não se pode deixar de pensar no acesso enquanto houver chances. Só que, para isso, é preciso resolver detalhes cruciais que faltou nos últimos jogos, como a finalização.

“Perder é ruim, no último jogo contra o ABC a gente teve a oportunidade de ganhar, tivemos várias oportunidades de gol, o time jogou bem, mas o que fica é o resultado. A gente sabe que o time tem qualidade para superar essas derrotas, e a gente pensa é no G4, que ficou um pouco distante, temos consciência disso. Nesse jogo contra a Portuguesa, a gente tem que voltar a vencer e quem sabe poder brigar na parte de cima”

Para que tudo corra bem, Lino reconhece que até mesmo o fator financeiro pode falar mais alto nesse momento. Não é segredo pra ninguém que o Atlético vive problemas nesse sentido, com os jogadores chegando a ameaçar não se concentrar para encarar o América-RN, a três rodadas atrás. O herói do título goiano garante que a regularização faz bem, mas ressalta que o grupo tem confiança na diretoria.

“Claro, com certeza seria bom, mas a gente também entende o outro lado, essa situação do clube. Não é só aqui, o futebol no Brasil hoje está mesmo dessa forma, por isso a gente entende e procura pensar no individual de estar fazendo um bom campeonato e ajudando o clube. Pensando assim, quem ganha também é o coletivo, então tem que ser esse o pensamento, além de torcer para a diretoria, que é competente, poder regularizar tudo o mais rápido possível”