O deputado Luís César Bueno (PT) em entrevista a Rádio 730 questiona os números apresentados na semana passada pelo deputado Carlos Alberto Leréia, em relação ao governo do estado, durante a gestão do ex-governador Marconi Perillo

 

 

 

 

 

O deputado Daniel Goulart distribuiu um documento analisando a evolução fiscal do Estado no período de 1999 a 2006.

Segundo o deputado, o documento supostamente seria do Tesouro Nacional, mas não tem timbre, número do processo, parecer, não tem data e é supostamente assinado em nome do Arno Agostinho.

 

César Bueno afirma que é um documento de procedência duvidosa.

“É um documento totalmente incompleto, sem timbre, sem data, é uma espécie de um release,” disse.

 

Dívidas

De acordo com o deputado, o governo tem 6 metas a serem cumpridas junto ao Tesouro Nacional, e apenas uma das mestas foram cumpridas(que é a questão fiscal) o governo anterior deixou de cumprir 5 dessas metas.”Se houve uma evoluçao da receita, houve uma evolução do superávit primário”.

 

O petista explica que para reduzir o impacto das dívidas sobre as receitas, o governo é obrigado a fazer uma poupança (superávit) que gera a receita.

“No caso do Estado, o superávit foi realizado, mas a dívida evoluiu nos últimos 10 anos de R$ 5 bilhões para quase R$ 14 bilhões, isso fez com que no período de 2000 a 2005 o Estado não investisse 25% em educação e nem 2% em saúde. Estes dados foram apresentados pelo Tribunal de Contas” afirmou.

Esses 25% que não foram investidos geram uma multa de 0,25% da receita líquida do Estado que é R$ 35 milhões por mês.

Os cálculos contradizem o que diz o ofício que circula na Assembléia onde diz que Goiás é o exemplo em administração financeira.

 “Eu caí de costa, não tem cabimento isso”, declara.

 

Ouça a entrevista:

 

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