O pré-candidato do PTB à prefeitura de Goiânia, Luiz Bittencourt, vê poucas possibilidades de união entre os partidos da base do governador Marconi Perillo no primeiro turno das eleições na Capital. A declaração foi dada em entrevista à Rádio 730, na manhã desta sexta-feira (22).

“Os líderes dos partidos não conversaram na hora certa. O PTB já está há quase um ano de campanha. O PSDB disse que teria candidato, o PSD afirmou que a candidatura é importante para o partido. Eu não digo que não existe a possibilidade de haver união, mas é difícil nessa altura da campanha, discutir união em torno de nomes,” avalia o pré-candidato.

Ouça a entrevista completa de Luiz Bittencourt: {mp3}Podcasts/2016/julho/22/luiz_bittencourt_22_07{/mp3}

O pré-candidato até admite apoiar alguém, mas desde que seja convencido por projetos políticos, que se assemelhem aos que ele defende.

Luiz Bittencourt deixa claro que não apoiaria o pré-candidato do PR, delegado Waldir Soares, à prefeitura de Goiânia. “Eu jamais apoiaria a candidatura de uma pessoa que eu considero despreparada para governar a cidade de Goiânia. Eu acho ele (Waldir) muito despreparado e desequilibrado. Eu respeito ele como liderança política, como deputado federal e delegado, mas ele não tem preparo, liderança suficiente para coordenar mudanças que a cidade precisa. Ele não conhece a cidade. Ele fala sem propriedade dos problemas. Ele não tem um projeto definido com eixos de administração. Ele repete ideias, ele não tem ideias próprias,” justifica.

Outro nome considerado pelo governo estadual como da base, o de Vanderlan Cardoso, também tem ressalvas por parte de Bittencourt. Segundo, o petebista, o ex-prefeito de Senador Canedo não conhece Goiânia.

Luiz Bittencourt se coloca como um candidato independente e afirma que o PTB tem um projeto de governo com ideias divergentes das que hoje estão na prefeitura, no governo estadual, e também, no governo federal.

Em relação as pesquisas apresentadas até o momento, nas quais, Bittencourt aparece mal colocado, o pré-candidato diz que este cenário vai mudar bastante, isto porque a maioria do eleitorado ainda não está disposta a debater o pleito na Capital.