(Foto: Sagres On)

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O presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, disse nesta segunda-feira (10) à Sagres 730 que empresários e lideranças sindicais vão entrar na justiça contra o Fundo Protege, prorrogado por lei aprovada no final do ano.

“Esse fundo é completamente inconstitucional”, disse. Mabel observou que houve um acordo entre os empresários e o governo em 2018 para o fundo ser cobrado apenas em 2019. No entanto, esse acordo foi quebrado, diz, com a sua prorrogação e por isso haverá as ações judiciais.

Sandro Mabel também se manifestou a respeito das duras críticas de Ronaldo Caiado a uma nota assinada por ele e divulgada na sexta-feira (7). Nela, o presidente da Fieg criticava a acolhida dos brasileiros repatriados de Wuhan, epicentro do novo coronavírus na China, na Base Aérea de Anápolis e dizia que os produtos produzidos em Goiás poderiam sofrer discriminação como ocorreu em 1987, depois do acidente com o césio 137. Caiado xingou Mabel de “mercenário, canalha e desumano”.

“Foi uma resposta peculiar pela sua falta de educação”, disse Mabel ao informar que vai recorrer à justiça contra o governador por danos a sua imagem. O presidente da Fieg diz que fez uma alerta à sociedade e voltou a criticar a acolhida dos brasileiros, que chegaram neste domingo (9) na Base Aérea de Anápolis. Para ele, a quarenta em Goiás só se justificaria se houvesse goianos entre os brasileiros repatriados. “A maioria é de São Paulo e de Minas Gerais. Esses Estados é que deveriam arrumar um lugar para essas pessoas”, disse.

Produção industrial

O presidente da Fieg chamou a atenção para o momento de queda da produção industrial brasileira. Na semana passada, o IBGE revelou que a produção caiu 1,1% em 2019. “Já são 6 anos de queda, chegando a um porcentual de 14% de redução da atividade da indústria”. Para ele, Goiás também vai registrar diminuição, mas possivelmente em intensidade menor que a nacional.

Mabel explicou que a maior queda foi na indústria extrativista, por conta da redução da produção da Vale em Brumadinho. Ele observa que essa indústria não tem a mesma força em Goiás, por isso o reflexo será menor. No entanto, chamou a atenção para a queda no índice da confiança dos empresários goianos.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da CNI, relativo ao mês de janeiro, ficou em 61,8 pontos contra média nacional de 65,3 pontos. “Os empresários estão muito desanimados”, disse, atribuindo a queda do otimismo à aprovação do Fundo Protege e à CPI dos Incentivos Fiscais.

O presidente da Fieg informou o lançamento do Goiás Fashion Bureau nesta segunda-feira, às 17 horas, na sede da Fieg. O bureau visa estimular a cadeia produtiva da moda, roupas, sapatos, cosméticos etc.

Assista ao Manhã Sagres:

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