Na entrevista coletiva que aconteceu nesta segunda-feira (9) no Goiás Esporte Clube, o gerente de futebol Marcelo Segurado foi questionado sobre reforços para a sequência do Brasileirão. O dirigente minimizou o fato sobre quem indica as contratações no atual momento do time e revelou que o clube estava negociando com um jogador “problema”.

“Nós conversamos. A gente traz nomes, sugestões e conversamos sobre cada uma delas. Acho que é pouco relevante sobre quem indica, se foi o Enderson, Marcelo, Mauro ou Harlei. Claro que muitos nomes que são sugeridos. As vezes aparecem bons nomes, mas não conseguimos trazer por vários motivos, as vezes até problemas pessoais. Estávamos conversando com um nome recentemente, que tem um problema pessoal muito sério, mas que não dá pra trazer por causa do momento que estamos vivendo de tanto ódio e ai esbarramos em questões pessoais”, revelou o dirigente, que acrescentou que o histórico pessoal de qualquer jogador que seja contratado, deve ser levado em consideração.

“Neste momento de intolerância e de resgate de valores não é acho que tudo é “mimimi”. Essa questão do racismo, feminismo e outras, devem ser abordadas. Então quando vamos contratar um jogador, você deve olhar o histórico do jogar com essas questões. Hoje tem esse elemento a mais, de ser humano, de gente, então quando você vai contratar, tem que olhar isso pra não cometer um erro maior ainda”, acrescentou Segurado, que por telefone conversou com o comentarista Charlie Pereira e negou que este jogador “problema” com quem o Goiás negociava fosse o atacante Robinho, acusado de estupro na Itália, ou meia atacante Wesley, ex-Bragantino, condenado recentemente por violência sexual.

Em outro ponto da coletiva, Marcelo Segurado respondeu se o jogo diante do Athetico Paranaense, no próximo sábado, é determinante para o Goiás continuar na briga contra o rebaixamento, pois é na Serrinha.

“Acho que tá todo mundo jogando numa situação muito diferente do que está acostumado. Não tá fazendo muita diferença jogar dentro ou fora. Temos que encarar todos os jogos como decisões. Temos 20 jogos pela frente e vamos tentar fazer o máximo possível em casa e fora. Claro que a real situação do futebol, ganhar em casa é quase obrigação. Não é que se a gente perder esse jogo (Athletico) necessariamente temos que jogar a toalha. Acho que enquanto estivermos unidos, juntos, cobrando todos, vamos visualizar tudo pra ter condições de vencer”, finalizou.