Márcia Caldas (Avante) disse por meio de nota na tarde desta quarta-feira (21) que vai recorrer da decisão da Justiça Eleitoral que derrubou sua candidatura à Prefeitura de Goiânia.

A decisão da juíza eleitoral Vanessa Estrela Gertrudes excluiu os partidos PMN, PP, Avante, PV e PSD da coligação Aparecida Pode Mais, de Márcia Caldas, que é filiada ao Avante, um dos partidos excluídos.

A juíza acatou pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE), feito pela promotora Valéria Magalhães, que argumenta que as legendas são dissidentes da coligação Aparecida Com Certeza, do atual prefeito e candidato à reeleição, Gustavo Mendanha (MDB). Com a decisão, a Justiça determina que esses partidos permaneça na coligação de Mendanha.

Segundo a promotora, o Avante decidiu em convenção no dia 12 de setembro, apoiar Gustavo Mendanha. No entanto, segundo Magalhães, quatro dias depois membros da Comissão Executiva do Partido se reuniram e resolveram anular o que foi decidido no dia 12.

Márcia Caldas era candidata a vice de Veter Martins (PSD), mas o atual vice-prefeito acabou desistindo de concorrer ao cargo, e Márcia então tornou o nome do Avante para a corrida eleitoral em Aparecida.

Na nota emitida na tarde de hoje (21), a assessoria jurídica da campanha da Márcia Caldas “informou que recorrerá da decisão da juíza eleitoral de Aparecida de Goiânia que acertadamente deferiu o pedido de registro da coligação Majoritária Aparecida Pode Mais mas, em desacordo com a legislação, excluiu partidos importantes à Coligação”.