O sistema de transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia passa por uma crise, apresentada pelas empresas que prestam o serviço. O SETRANSP, sindicato que as representa, mostrou dados à Câmara Deliberativa do setor (CDTC) em que alegam uma crise financeira relacionada ao valor da passagem e o subsídio cruzado da tarifa.

Por contas das perdas financeiras, o serviço prestado tem sofrido baixas consecutivas e uma greve chegou a ser deflagrada na empresa Viação Reunidas. Sobre a possível resolução deste problema, uma reunião da CDTC foi realizada, mas não chegou a qualquer conclusão.

O governador do Estado, Marconi Perillo (PSDB), afirma que a responsabilidade de chegar a uma resolução é da prefeitura de Goiânia e as outras cidades da Região Metropolitana. “A questão do transporte coletivo em Goiânia é responsabilidade da prefeitura e de outras prefeituras. Nós temos uma participação na Câmara e na CMTC e temos tentado dar a nossa contribuição. Uma coisa importante que tem que ser dita é que o governo já banca metade das passagens do Eixo Anhanguera. O governo paga cerca de R$ 6 milhões para dar essa ajuda ao trabalhador,” afirma.

Uma próxima reunião da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) deve decidir as ações a serem tomadas em relação à crise no setor. A prefeitura de Goiânia defende a concessão de subsídios públicos dos governos federal, estadual e municipais. A reunião ainda não tem data marcada.