A Aparecidense se tornou assunto no futebol brasileiro, não propriamente por uma boa causa, mas sim, porque o massagista Romildo Fonseca da Silva, o Esquerdinha, do time goiano, tirou o terceiro gol do Tupi, quase em cima da linha, quando o atacante Ademilson conseguiu tirar do goleiro Pedro Henrique.
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No momento da ação do massagista, o placar era de 2 a 2, resultado que dava a classificação ao time goiano. O terceiro gol daria a vaga nas quartas-de-final do Campoenato Brasileiro da Série D ao time mineiro. Após 15 minutos de paralisação, o árbitro da partida reiniciou o jogo com bola ao chão, em cima da linha da grande área, como manda a regra. A Aparecidense segurou o resultado e está neste momento na fase seguinte da competição. O representante de Minas Gerais promete recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Após o lance, vários jogadores do Tupi tentaram agredir o massagista da Aparecidense, que mostrando além de ser um grande goleiro está em ótimo preparo físico, conseguindo escapar da irá dos mineiros. Ele entrou nos vestiários e foi protegido pela polícia local.
Em entrevista à Rádio 730, Esquerdinha não mostrou arrependimento pela sua atitude. “Eu estava atrás do gol, tinha um ataque contra a Aparecidense, estava aos 44 minutos do segundo tempo. Eu estava atrás do gol e tirei porque era a única chance nossa. Eu tive um impulso e tirei para a gente classificar. Não me arrependo, tirei o gol e tiraria de novo”, disse.
O volante Geovane, da Aparecidense, afirmou que a ação do massagista foi errada, mas confessou que iria dividir o bicho pela classificação com o ‘herói’ do jogo.
O diretor de futebol da Aparecidense, João Rodrigues, o Cocá, também lamentou a atitude do funcionário, mas garantiu que o clube dará todo o respaldo jurídico para Esquerdinha.
A Polícia Militar de Minas Gerais orientou a delegação da Aparecidense a deixar a cidade. Os goianos viajaram até o Rio de Janeiro, onde pernoitou, antes de voltar à Goiás.