Desde que foi paralisado na metade do mês de março, o Campeonato Goiano foi pauta nos noticiários dos clubes durante o período sem atividades esportivas. Porém, o retorno da competição sempre foi visto com muita dificuldade principalmente pelas condições dos clubes do interior que, em sua maioria, desmontaram seus elencos. Por isso, o debate sobre quem ficaria com o título e se teria ou não rebaixamento ganhou força.
Entretanto, em contato com a Sagres 730 na última sexta-feira (10) o presidente da Federação Goiana de Futebol (FGF), André Pitta, confirmou que a competição será retomada e decidida dentro de campo. Durante os próximos dias a entidade irá se reunir com os 12 times para decidir como e quando será esse retorno.
Em entrevista nesta segunda-feira (13) por videoconferência, o meia Matheuzinho afirmou que queria decidir o estadual dentro das quatro linhas. Todavia, o jogador destacou que o calendário será apertado no segundo semestre com Brasileirão e Copa do Brasil e que o Campeonato Goiano deveria ter sido realizado agora, antes dos torneios nacionais. O atleta criticou a demora na tomada de decisão da FGF.
“Eu, como jogador, pretendo ter as conquistas dentro de campo. Ninguém esperava essa pandemia, o ano ficará marcado por isso. Acho que sim, o Goianão deveria ser resolvido dentro de campo, mas tem um porém porque a questão do calendário é muito difícil. Acredito que se fosse para ser decidido dentro de campo, já deveria estar acontecendo agora como o Pauslita e o Carioca, por exemplo. Só que a Federação está demorando um pouco, então creio que não terá tempo para acontecer do jeito que eles estão pensando”, destacou Matheuzinho.
Além de poucas datas no segundo semestre, o meia destaca que a disputa do estadual durante este período de preparação seria importante para que a equipe adquirisse ritmo de jogo pensando no ‘carro-chefe’ do Atlético na temporada que é o Campeonato Brasileiro da Série A.
“Jogador precisa muito de ritmo de jogo e tem uma diferença muito grande entre treinar e jogar. Não é que no treino você não se dedique tanto, mas é que durante a partida nós usamos muito o corpo e ficamos um tempo grande sem atividades. Creio que se tivesse o estadual poderia estar sim dando ritmo e vai fazer falta sim, por isso vejo como muito importante fazer amistosos e jogos-treinos”, analisou.