O deputado federal e pré-candidato ao Senado Delegado Waldir (UB) analisou em entrevista à Sagres o cenário para as eleições em 2022. Waldir aguarda decisão que permitirá mais de uma candidatura por coligação, mas ainda disputa dentro do União Brasil, com o deputado federal Zacharias Calil (UB), espaço para concorrer na chapa majoritária.

“A minha lealdade ao governador Ronaldo Caiado (UB) e à Executiva Nacional do UB é anterior a todos os demais pré-candidatos. Eu tenho um histórico de fidelidade e todos sabem a minha pretensão. Hoje, o único nome que tem possibilidade de fazer o enfrentamento com a oposição é o nome do delegado Waldir”, afirmou o deputado que completou a declaração com a promessa de que será o primeiro a desistir, caso não esteja bem nas pesquisas.

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Para se colocar como o único capaz de vencer a oposição, Waldir observou nomes de políticos que ele acredita que podem se candidatar ao governo, como Gustavo Mendanha (Patriota), Marconi Perillo (PSDB) e Major Vitor Hugo (PL), que segundo ele, concentram votos no entorno de Brasília, Região Metropolitana e dentro da direita, nichos por onde o deputado caminha. “É uma soma de fatores, não vou colocar faca no pescoço do governador ou de qualquer outro presidente de partido. Vamos usar critérios, números”, declarou.

Sobre a divisão dentro da direita, com a possibilidade de vários candidatos disputarem o mesmo perfil de votos, além da divergência entre as bases bolsonarista e caiadista, Waldir afirmou que é natural que isso ocorra, mas que alguns deputados e senadores tentam mostrar que o adversário não é a direita e sim a esquerda. “Goiás terá mais de um candidato à direita e isso não quer dizer que vai facilitar para A ou B, porque a esquerda também vai ter uma divisão”, disse.

Ao colocar o senador Vanderlan Cardoso (PSD) como um possível pré-candidato ao governo, caso Major Vitor Hugo não firme a candidatura, delegado Waldir disse que com uma eleição com mais concorrentes, é provável que tenha 2º turno, com Caiado como favorito. “Mas eu diria que ninguém pode subir em salto alto, nem mesmo o governador Ronaldo Caiado”, destacou.

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