Na disputa para as eleições 2022, as chapas majoritárias são formadas pelos candidatos a governador, vice-governador e senador. A concorrência para disputar o senado na chapa do Governador Ronaldo Caiado, pré-candidato a reeleição, tem nomes como o do deputado federal delegado Waldir (União Brasil) e do Secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles (PSD), por exemplo. Para facilitar, o delegado Waldir contou em entrevista à Sagres que fez uma solicitação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que seja permitido que cada partido dentro de uma coligação possa lançar um candidato ao senado.

“Isso permitirá ao governador Ronaldo Caiado ser o candidato majoritário numa coligação com 7, 8 ou dez partidos e cada sigla terá um candidato ao senado. É o melhor cenário, em que todos poderão se candidatar. Tira, também, o desespero de alguns pré-candidatos que querem ser exclusivos”, detalhou Waldir.

Ouça a entrevista completa:

Segundo o deputado, a coligação valeria para a chapa majoritária do governo do Estado e os partidos manteriam a autonomia na escolha para o senado. “O TSE vai dar uma decisão neste sentido nos próximos dias”.

Agora, em relação ao candidato escolhido por Caiado, o deputado federal declarou que tem tido “excelentes diálogos” com o governador e que a porta está aberta para Waldir construir sua candidatura ao senado. “O governador fez um compromisso comigo: vai escolher quem tiver melhor nas pesquisas e eu concordo com isso”, contou.

Cenário nacional

Questionado sobre o interesse do União Brasil em lançar um candidato à presidência, delegado Waldir afirmou que haverá uma coligação, provavelmente, em conjunto com MDB, Cidadania, PSDB e Podemos. “Estamos aguardando um novo nome, ou seja, não deve ser de Simone Tebet, João Dória ou Sérgio Moro. Esses nomes colocados não têm apoio nem dentro do próprio partido”.

Waldir afirmou que nomes já apareceram mais tarde na política e venceram a eleição para a presidência e citou o atual presidente Jair Bolsonaro para justificar a espera pela escolha. “Eu não vejo hoje o União Brasil na candidatura do ex-presidente Lula, mas amanhã pode até migrar para a candidatura do presidente Bolsonaro. Mas a pretensão neste momento é uma candidatura de centro, que seria a primeira via”, finalizou.

Leia mais:

Assista a entrevista no Sagres Sinal Aberto: