Atlético Goianiense tem como alvo no mercado o atacante Michael, ex-Goiás, que pertence ao Flamengo, o time goiano tenta empréstimo do jogador. Em entrevista exclusiva à Sagres, Adson Batista, presidente do clube, revelou que o atleta não se opõe a jogar no Dragão.

“Essa questão eu já venho trabalhando ela ha algum tempo, infelizmente ela vazou. A gente respeita a imprensa, mas quando vaza atrapalha, porque alerta um monte de gente, trás concorrente… Mas a gente tem alguns fatores importantes, o empresário dos jogador respeita muito Atlético, nos conhece, o jogador já manifestou que não teria nenhum problema, a questão é se o Rogério Ceni, o Marcos Brás e os diretores do Flamengo vejam isso com bons olhos e possam aceitar essa liberação”, detalhou.

“Temos dois meninos da base que foram monitorados pelo Flamengo, o Flamengo tem muito interesse e a gente passaria um percentual para fazer uma composição fora de área. Eu estou costurando isso, não é um negócio simples de se construir, tem fatores que precisam estar alinhados. Mas eu sempre estou buscando ousar e buscar o melhor para o Atlético sem endividar o clube e sempre buscando fazer a gente crescer tecnicamente que é o maior objetivo”, concluiu.

O Dragão ainda não fechou seu elenco para a temporada 2021 e busca reforços no mercado para a disputa da reta final do Campeonato Goiano, na Copa do Brasil, Sul-Americana e também a do Campeonato Brasileiro da Série A. Para Adson Batista, o Atlético é um clube que daria espaço para Michael recuperar seu futebol, já que no Flamengo ele não tem tido muitas oportunidades.

Michael – Flamengo (Foto: Alexandre Vidal)

“Eu sou muito realista, se dependesse de mim eu vejo com bons olhos. O problema é que tem vários fatores, tem interesses no meio e eu espero que tudo dê certo e a gente consiga superar isso. Que a gente consiga avançar, porque eu vejo que é muito importante para o Michael ter uma sequência e ter um clube que vai abraçá-lo e dar as condições para ele jogar o melhor futebol. Para ele se recuperar e o Flamengo recuperar o investimento que fez”, frisou.

“Ele tem que entender isso, às vezes vai para outro clube e não tem o ambiente que o Atlético pode propiciar. Então eu trabalho muito em cima disso, futebol é momento e a gente tem que trabalhara para que ele volte a jogar em alto nível e tenha sequência. O cara ficar entrando cinco, dez minutos é muito difícil dele mostrar o futebol e o Flamengo tem um time que é uma seleção, então é muito difícil de exigir isso de qualquer jogador”, finalizou.