As obras do artivista Mundano chamam a atenção pelos materiais descartáveis de resíduos que ameaçam o planeta e porque trazem reflexões sobre a emergência climática atual. O artista abriu a mostra ‘Resíduos Mundanos’ no próprio atelier no dia 15 de novembro, na Galeria Parede Viva do We Sampa, espaço localizado na Barra Funda, em São Paulo.
Então, o artivista usou as redes sociais para convidar os seguidores para visitar a mostra e marcar as marcas que eles reconhecem entre os materiais da exposição. “Usei resíduos mundanos de algumas marcas que estão deixando marcas”, disse.
Mundano pinta grandes murais com materiais de grandes desastres ambientais. Assim, o artivista já pintou com tinta produzida com pigmentos da lama de Brumadinho e as cinzas das florestas queimadas.
Mundano
Mundano denomina-se um artivista porque utiliza sua arte pelas causas ambientais e direitos humanos. Portanto, na exposição, o artista reflete a destinação de descartáveis utilizados uma única vez e os impactos do descarte incorreto desses resíduos. Assim, Maria Luiza Meneses, curadora da exposição, afirmou que Mundano transforma os resíduos ao usá-los em sua arte.
“O artista utiliza resíduos que não podem ser reciclados ou que a reciclagem acaba gerando maiores prejuízos ambientais, como contaminação de água potável, emissão de gases poluentes e gasto de energia”, disse.
O artista tem o apoio de entidades como Cooperativa Viva Bem e Sea Shepherd, da Poiato Recicla, We Sampa e projeto Bem-te-vi Diversidade.
Mostra
A mostra “Resíduos Mundanos” estará aberta até 22 de dezembro e de 08 a 31 de janeiro, sempre de 2ª a 6ª, das 13h às 19h. Além, ainda, do sábado, das 12h às 16h. A entrada é gratuita.
O texto está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 12 – Consumo e produção responsáveis.
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