O Ministério Público Federal de Goiás (MPF-GO) deu prazo de dez dias para que a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) expliquem sobre os frascos, enviados aos municípios goianos, com menos doses da vacina contra Covid-19.

O primeiro relato do problema ocorreu em reunião realizada no último dia 8 de abril, quando o secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, informou que Goiânia já havia identificado a falta de 4.016 doses, em função de frascos incompletos. Na ocasião, o secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, pediu para que todos os municípios fizessem essa análise e repassassem as os dados para a SES-GO. Com o registro, Ministério da Saúde e Anvisa seriam informados para que houvesse uma reposição dessas doses.

O registro também foi feito no Distrito Federal e em outros estados, como a Bahia e o Paraná. A maioria das reclamações envolvem a CoronaVac, produzida no Instituto Butantan. O instituto atribuiu a diferença de doses a erros no processo de aspiração da dose da vacina e optou por alterar a bula, com a inserção de um QR code, que encaminha o profissional para um vídeo com orientações.

A reportagem entrou em contato com a SES-GO, mas até o momento não obteve resposta. O espaço segue aberto.