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Toda semana tinha um jogador contratado no Onésio Brasileiro Alvarenga e a troca de técnico era comum após três derrotas. Só que isso ficou no passado. Vale a pena ressaltar a mudança da postura da direção colorada que contrata menos e passa tranquilidade aos profissionais da comissão técnica.

Existe um critério mais apurado quando o clube vai ao mercado para se reforçar e principalmente equilíbrio para analisar o trabalho. Com isso os frutos serão colhidos com o tempo. Os erros hoje são menores e se os objetivos não foram alcançados, pelo menos eles estão encaminhados.

Hemerson Maria alcançou um número que chama a atenção no cenário nacional, onde técnicos são demitidos com uma frequência alarmante. Para se ter uma ideia a Série B do Campeonato Brasileiro é a competição que mais tem demissões no futebol mundial.

Um levantamento da Pluri Consultoria mostra que cada participante da segundona no Brasil tem uma média de três técnicos por temporada. O Campeonato Romeno vem na sequência com 2,6 técnicos por ano. Na 9ª colocação vem o Brasileirão da Série A com 1,7% de mudanças.

O Vila Nova Futebol Clube de hoje é bem diferente do passado, se não a média da Série B poderia ser maior. Mas é menor, graças ao Tigrão, São Bento e Oeste que dão respaldo aos seus técnicos.

Hemerson Maria está no comando vermelho desde maio do ano passado. Paulo Roberto é o recordista é o técnico com mais tempo em um clube no Brasil. Desde novembro de 2013 está no São Bento de Sorocaba. Roberto Cavalo chegou ao Oeste em fevereiro de 2017.

A mudança de mentalidade no Vila Nova, mostra que pode existir projeto a médio longo prazo no Onésio Brasileiro Alvarenga. O imediatismo do passado contribuiu muito para o insucesso de várias gestões.