O Ministério da Educação (MEC) está conduzindo nova fase de adesão ao Programa Mulheres Mil, focado em oferecer qualificação profisisonal para mulheres em estados de vulnerabilidade.

A primeira versão do programa data de 2005. Em abril deste ano, a pasta publicou Portaria que instituiu o retorno das atividades do projeto.

O documento prevê que 20 mil vagas sejam distribuídas entre institutos federais, redes estaduais e no Sistemas Nacionais de Aprendizagem no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

O programa

Segundo o governo federal, o programa Mulheres Mil deve elevar a escolaridade e promover inclusão socioprodutiva de mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Assim, a educação profissional aparece como um instrumento para reduzir desigualdades.

O Mulheres Mil envolve:

  • Educação profissional técnica de nível médio
  • Cursos e programas de qualificação profissional
  • Educação de jovens e adultos nos níveis fundamental e médio

Público

Segundo a pasta, cerca de R$40 milhões estão sendo investidos na retomada do Mulheres Mil. Além disso, o foco será nos seguintes públicos:

  • Mulheres que se encontrem em vulnerabilidade e risco social
  • Vítimas de violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral
  • Moradoras de locais com infraestrutura deficitária

Segunda fase

A primeira fase de adesão foi encerrada em maio. No entanto, o MEC lançou na última segunda-feira (10) a segunda fase para oferta de vagas. Nessa etapa, podem participar apenas as redes estaduais e distrital. Os interessados podem se inscrever até o dia 18 de agosto.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 4 – Educação de Qualidade, ODS 5 – Igualdade de gênero; ODS 10 – Redução de desigualdades.

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