Nos últimos dias, Goiânia registrou temperaturas de 13°C, tempo considerado frio para uma cidade que registra média anual de cerca de 29°. Com a queda nos termômetros, como os animais do zoológico são aquecidos nessa época? A supervisora técnica do zoológico de Goiânia, Rita Carvalho, em entrevista no quadro Mundo Pet, do Cidadania em Destaque desta sexta-feira (14), esclarece as medidas que estão sendo tomadas em relação ao aquecimento dos bichos.

“Conseguimos observar que as nossas serpentes precisavam de um aquecimento reforçado. Então fizemos o uso agora da palha seca, dentro do recinto de uma dessas cobras, e o uso dos aquecedores ficou um pouco mais intenso para manter esse equilíbrio térmico dos animais”, explica.

Ouça a entrevista na íntegra:

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Um caso curioso é o da sucuri, que tem comportamento de brumação, semelhante ao da hibernação dos ursos. “Elas ficam de um até dois meses sem se alimentar por conta desta questão do frio. Aqui no zoológico temos o costume de alimentá-las de 15 e 15 dias e a gente observa que, realmente elas não comem, ficam mais quietinhas, esperando o frio passar”, afirma.

Apesar do cuidado com os répteis do zoo, Rita Carvalho diz que com o tempo mais frio, os animais tendem a ficar menos agitados e mais quietos. “Eles ficam mais dorminhocos, mais quietinhos nos recintos, procurando os pontos onde o sol pode já estar incidindo no ambiente em que eles estão”, relata.

Por conta disso, a especialista alerta aos visitantes os melhores horários para poder visualizar os bichinhos acordados e fora das tocas, aos olhos dos admiradores.  “De manhã, a partir das 11 horas, em que já está um pouco mais quente, até o período da tarde”, explica.

O valor do ingresso no Parque Zoológico de Goiânia custa R$ 5. Crianças de 4 a 12 anos, idosos com 60 anos ou mais e estudantes com carteirinha pagam meia entrada. Pessoas com deficiência não pagam ingressos. 

cobraa