A partir de hoje, o Museu Zoroastro Artiaga estará fechado para realização de “reparos de emergência”, como assim classificou a nota divulgada no site da Secretaria Estadual de Cultura (Secult). Os danos foram causados pelas chuvas nos últimos dias.

 

Em contato com a assessoria de impresa da Secult, não foi informado o tempo em que o Museu, localizado na Praça Cívica, será reaberto ao público, mas a expectativa do orgão e de seja “em breve”.

 

Saiba a História do Museu Zoroastro:

 

Com arquitetura em art-déco, estilo que marcou as construções da época, o Museu Estadual Professor Zoroastro Artiaga fundado em 1946 com acervo formado por documentos históricos, utensílios antigos, objetos relacionados aos índios do Brasil Central e peças artísticas. Ganhou este nome em justa homenagem ao primeiro diretor do Museu, professor Zoroastro Artiaga, que permaneceu no cargo até 1957 e posteriormente de 1964 a 1971, sendo responsável pela caracterização da instituição, enquanto museu eclético.

 

O funcionando do Museu e em prédio próprio, é freqüentado por um público bastante diferenciado que abrange estudantes, turistas, pesquisadores e a comunidade de um modo geral. Todos nas busca de informações específicas sobre aspectos históricos e culturais do Estado. Na parte térrea do prédio ficam as exposições; administração, reserva técnica, biblioteca e folclore se localizam na parte superior.

 

Em uma das alas encontram-se expostas coleção de arte sacra, arte popular e objetos relacionados a história da Revolução Industrial, intitulada como “Industrializados”. Na outra ala, fica, amostra, uma exposição de minerais e rochas característicos de regiões do Estado, uma de artefatos indígenas, além de dioramas. Um com aves nativas do cerrado, outro sobre mineração e um terceiro referente a etnologia.

 

A seção de folclore estampa a riqueza da cultura do povo goiano. Registra-se a presença de material representativo das várias regiões do Estado. O descaroçador de algodão, a roda, o tear remontam o visitante aos antigos mutirões de fiandeiras. Roupas e máscaras lembram as tradicionais cavalhadas de Pirenópolis e Santa Cruz. O departamento de imagem e som com mais de mil discos em 78 rpm completam o acervo do museu num importante resgate da história dos goianos.