Em entrevista à Sagres, nesta segunda-feira (4), o pré-candidato ao Governo de Goiás pela federação formada pelo PT, PCdoB e PV, Wolmir Amado (PT), afirmou que mantém abertas as possibilidades de diálogo para fechar alianças em Goiás, mas com algumas condições. O cenário nacional deve caminhar junto com o estadual e foi o primeiro ponto citado pelo pré-candidato: “Não abrimos mão do apoio a Lula para presidente”.

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A segunda determinação do partido passa pelo plano de governo. Segundo Wolmir é necessário que haja convergência entre os conteúdos programáticos. “Por um lado, nós temos o apoio à questão do desenvolvimento econômico, mas não abrimos mão da questão do desenvolvimento social e ambiental”, pontuou.

Para facilitar as conversas com outros partidos, o pré-candidato informou que a definição dos candidatos ao Senado e a vice-governador só ocorrerá “mais para frente”. “Faremos isso para não fixar logo e termos outras possibilidades de diálogo no Estado. Muita coisa pode acontecer e esses dois cargos da chapa majoritária ficarão abertos”.

Nem mesmo o PSDB, adversário histórico do PT em Goiás, foi descartado. “Claro que temos um histórico tensionado, mas os tempos são outros e podemos reconstruir isso. Não é fácil, mas é possível”, declarou Wolmir, que ainda completou: “Isto dependerá, neste instante, de uma conversa entre o PSDB e o GTE (Grupo de Trabalho Eleitoral) da executiva nacional do PT, junto de Lula, de fazer um acordo que seja nacional”.

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