O ex-jogador Roni, atacante que defendeu a Seleção Brasileira e vários clubes brasileiros, entre eles o Goiás e o Vila Nova, foi o escolhido pela alta cúpula do Vila Nova para ser o novo comandante do futebol do colorado, após o fracasso do time no Campeonato Goiano, que culminou no rebaixamento do time para a Divisão de Acesso. A sua grande identificação com o clube e os vínculos que ainda mantém com o Vila Nova foram fatores decisivos que se nome fosse unanimidade entre os conselheiros.

Com pouco mais de um mês de trabalho, o novo diretor já demonstrou que tem muito a fazer. Na primeira semana executou um verdadeiro limpa no elenco do Tigrão, dispensando 14 jogadores. A resposta veio ao longo do tempo, com Roni apresentando outros 15 nomes para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B. Responsável por tudo isso, Roni foi o convidado do programa Fanáticos da Rádio 730, onde debateu muitos assuntos, principalmente sobre essa nova etapa em sua vida.

O primeiro tema abordou as recentes contratações feitas, que, de maneira surpreendente, se apresentou de maneira numerosa. Homem da caneta, Roni comentou sobre a nova linha de trabalho e revelou que existe um grupo auxiliando financeiramente. “Estamos trazendo jogadores que são necessários para formação do grupo. O número é alto, mas em nenhum momento extrapola o orçamento que nos foi dado. Tudo é feito criteriosamente. Mas, como todos sabem, contratar custa dinheiro e tem um grupo nos viabilizando”, explicou.

Outro ponto em questão nessas contratações é se elas trariam ao Vila condições de lutar por uma acesso à Série A ou apenas se manter na Segunda Divisão. Perguntado sobre o assunto, Roni tentou desconversar, mas admitiu que ascensão para Série A é tratado como um sonho: “Temos que ter os pés no chão, a princípio nós brigamos para ficar no meio da tabela. É claro que qualquer algo a mais é bem-vindo e vamos trabalhar ao máximo para viabilizar isso, mas é difícil, sabemos. Se conseguíssemos um acesso, seria festa durante um mês em Goiânia”.

Durante a participação do dirigente no programa, um torcedor perguntou a ele se um nome de peso poderia pintar no Vila Nova. Se apendo à rigidez do orçamento, Roni disse que a prioridade é dar uma base consistente para todas as posições do time e, só então, pensar em nomes mais imponentes. “Estamos trabalhando primeiro para dar opções e criar uma solidez em cada posição do elenco, é disso que estamos carente. Assim que os resultados começarem a aparecer, com certeza vamos atrás desse nome de peso para dar uma visibilidade maior para o Tigrão”, declara o dirigente.