O último troféu de Campeonato Goiano conquistado pelo Vila Nova foi em 2005. De lá para cá, 11 edições do Goianão foram disputadas e mais nenhuma foi parar na sala de conquistas do Onésio Brasileiro Alvarenga.

Para acabar com esse jejum, o título estadual tornou-se um objetivo comum de todos os jogadores do Tigre e o primeiro passo deverá ser dado neste sábado (28) diante do Atlético. “Nós sabemos da importância desse jogo, de poder começar o campeonato ganhando. No futebol nós precisamos de confiança e ela só em com as vitórias. Nada melhor do que estrear ganhando um clássico para a confiança vir e darmos o ponta pé inicial na busca pelo título”.

Apesar do otimismo, Maguinho espera uma partida difícil e decidida nos detalhes. “Acredito que vai ser um grande jogo porque quando se trata de clássico sempre é muito complicado, ainda mais na primeira rodada. É o primeiro jogo de muitos jogadores novos que chegaram e eles vão querer mostrar serviço, por isso será uma partida muito disputada”.

Em meio à preparação para o clássico o volante Abuda, do Atlético disse que o Vila Nova comemorou demais a vitória sobre o Flamengo no amistoso do dia 21. O lateral colorado, no entanto, acredita que é normal comemorar um resultado assim. “Nós comemoramos, mas não foi demais. Se tratando de um jogo contra o Flamengo, uma partida nacionalmente muito importante e que o Vila nunca tinha ganhado deles antes, nós tínhamos que comemorar mesmo”.

Além disso, o resultado positivo foi visto como a confirmação de uma boa preparação que está sendo feita desde o início da temporada. “O objetivo dos nossos treinamentos durante a semana nós conseguimos colocar em prática contra o Flamengo. Acho que por isso a comemoração, por vermos que o trabalho está sendo bem feito, mas não comemoramos demais não”.

Maguinho foi um dos poucos remanescentes da temporada passada e ele garante que a pressão não é maior com os jogadores que permaneceram no Colorado. “A partir do momento que você prorroga o contrato em um clube como o Vila, você assume uma responsabilidade de vestir uma grande camisa, de representar o clube. Então, existe pressão individual sim, mas nós sabemos que a responsabilidade é de todos, não sós dos remanescente mas dos que chegaram agora e estão à disposição do treinador”.

O atleta é o único do setor defensivo que jogou Série B ano passado pelo Vila Nova. Apesar do pouco tempo jogando juntos, ele acredita que o entrosamento não será problema. “Eu joguei com o Wesley no Tupi no nosso início de carreira então a adaptação foi muito rápida; o Brunão é um menino da casa, já está aqui há muito tempo e conhece as características do clube; o Jonathan chegou agora mais já vem tendo um bom desempenho e agradando todo mundo. A gente vem fazendo uma boa sustentação na parte defensiva com o PH”.

A carência nas laterais do Vila em 2016 fez Maguinho deixar a posição de volante para se tornar o lateral-direito do clube na metade do Campeonato Brasileiro da Série B. Aos 25 anos, ele começará 2017 no setor em que terminou o ano passado e acredita estar adaptado a essa função.

“Comecei a jogar na lateral e fiz isso na metade da temporada passada. A gente vai aprendendo a marcar na linha de quatro, a ter uma leitura de jogo e eu espero evoluir a cada dia porque eu já me sinto um lateral de ofício”.