Algumas informações referentes ao campo começam a surgir com o time há nove dias da reapresentação para o início da preparação para a temporada 2014. Jogadores chegando, outros ainda saindo. Mas o cerne da preocupação (ou curiosidade) do torcedor ainda cerca o cenário político do clube na semana de véspera da eleição para o próximo biênio. Após mais um evento mensal do Conselho Deliberativo, o cenário foi alterado com o recuo de Gutemberg Veronez e o avanço de Artur Ciro César para garantir a disputa eleitoral na esfera executiva na próxima segunda-feira.

Particularmente, achei a decisão acertada de Gutemberg. Estou curioso para saber os motivos de Artur avançar casas neste intenso jogo de xadrez na política vilanovense. O tema que mais me preocupa é o fato de o Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) ter sido inoperante e figurativo nos últimos dez anos e poder definir a eleição.

Deoclecy de Freitas Barbosa foi o comandante desta área nos últimos dois anos. Reconheço que teve problemas complicadíssimos já que tanto Eduardo Barbosa quanto Marcos Martinez foram, no mínimo, desorganizados (o último, junto com o vice-presidente financeiro Rodrigo Nogueira ainda não conseguiram explicar o superávit de R$ 1,5 milhão). No entanto, qual é o trabalho que está sendo realizado pelo COF?

Nos anos de 2008 a 2011, Jaime Monteiro, hoje candidato a secretário do Conselho Deliberativo, presidiu o COF e o que realmente produziu junto com seus assistentes?

O COF até hoje não conseguiu aprovar ou apreciar as contas do ex-presidente Leonardo Rizzo nos anos de 2004 e 2005. O estatuto do Vila Nova é outro fator desorientador dentro do clube ( o documento prevê possibilidade de duas datas para apresentação de chapas). O art 93 prevê o impedimento para aqueles que não tenham parecer emitido pelo COF de suas gestões anteriores.

No final da tarde desta terça-feira, o conselheiro Magid Fleury protocolou chapa para pleitear vaga no COF. Ele, Marcus Lorenzo e Sérgio Saboya disputarão contra Décio Caetano, Fábio Brasil e Sizenando Ferro.

Independente de nomes, eu analiso como uma grande oportunidade de transparência por parte do grupo da situação e uma forma de tornar a imagem do clube muito melhor perante a opinião pública, caso a ala jovem assuma o comando deste setor.

O Vila Nova precisa se tornar definitivamente um clube empresa. Basta agora saber se uma empresa pública, sombria, burocrática, cheia de dúvidas ou uma empresa privada, forte, saudável, transparente e moderna.

Só o tempo dirá…