A cidade sofre com as altas temperaturas e o fato é que o aquecimento climático é resultado de anos de destruição da área verde prevista no projeto original da capital. Se esse processo de desmatamento não for revertido, em 2060 o calor vai tornar a cidade inabitável.

Pesquisas mostram que o desenvolvimento urbano de Goiânia, com crescimento expressivo e desordenado da população e o incremento do número de veículos e de indústrias, influencia diretamente no aumento da temperatura e diminuição da umidade relativa do ar. Estudos comprovam que a redução das áreas verdes e das fontes de água elevou a temperatura da cidade nas últimas quatro décadas em 2,4 graus.

Em1986, Goiânia possuía 220 quilômetros quadrados de vegetação. Em 2010, essa área caiu para 104 quilômetros quadrados de vegetação. Já a área urbanizada subiu de 19% para 37,% no mesmo período. A área verde da capital foi reduzida principalmente entre 1996 e 2010. Neste período, a cidade foi administrada pelos prefeitos Darci Accorsi (PT), Nion Albernaz (PSDB), Pedro Wilson (PT) e Iris Rezende (PMDB). O processo é multipartidário.

A expansão desordenada de uma cidade construída para abrigar 50 mil pessoas e que acolhe mais de 1 milhão gerou ilhas de calor pela cidade. E é justamente nas áreas mais urbanizadas que se concentram essas ilhas e os motivos são a impermeabilização do solo e a diminuição constante dos recursos hídricos e vegetais. 

As autoridades estão preocupadas com a arborização da capital e desenvolvem ações nesse sentido, todavia, o replantio não atende à necessidade da distribuição das espécies em diferentes regiões da cidade, mesmo naquelas mais urbanizadas como o Centro e Campinas. 

É preciso mais que isso: é preciso resguardar as áreas verdes remanescentes ameaçadas por novos loteamentos que só beneficiam o setor imobiliário e prejudicam a cidade. É preciso coragem para propor um novo modelo de adensamento urbano que não avance rumo às matas periféricas e que ocupe os vazios urbanos que atendem apenas à especulação imobiliária. 

Se isso não for feito, teremos um novo fator de aquecimento: o gasto excessivo de energia com ar condicionado e o aumento de consumo de água.  E mais calor a cada ano.

 

A cidade sofre com as altas temperaturas e o fato é que o aquecimento climático é resultado de anos de destruição da área verde prevista no projeto original da capital. Se esse processo de desmatamento não for revertido, em 2060 o calor vai tornar a cidade inabitável.

Pesquisas mostram que o desenvolvimento urbano de Goiânia, com crescimento expressivo e desordenado da população e o incremento do número de veículos e de indústrias, influencia diretamente no aumento da temperatura e diminuição da umidade relativa do ar. Estudos comprovam que a redução das áreas verdes e das fontes de água elevou a temperatura da cidade nas últimas quatro décadas em 2,4 graus.

Em1986, Goiânia possuía 220 quilômetros quadrados de vegetação. Em 2010, essa área caiu para 104 quilômetros quadrados de vegetação. Já a área urbanizada subiu de 19% para 37,% no mesmo período. A área verde da capital foi reduzida principalmente entre 1996 e 2010. Neste período, a cidade foi administrada pelos prefeitos Darci Accorsi (PT), Nion Albernaz (PSDB), Pedro Wilson (PT) e Iris Rezende (PMDB). O processo é multipartidário.

A expansão desordenada de uma cidade construída para abrigar 50 mil pessoas e que acolhe mais de 1 milhão gerou ilhas de calor pela cidade. E é justamente nas áreas mais urbanizadas que se concentram essas ilhas e os motivos são a impermeabilização do solo e a diminuição constante dos recursos hídricos e vegetais.

As autoridades estão preocupadas com a arborização da capital e desenvolvem ações nesse sentido, todavia, o replantio não atende à necessidade da distribuição das espécies em diferentes regiões da cidade, mesmo naquelas mais urbanizadas como o Centro e Campinas.

É preciso mais que isso: é preciso resguardar as áreas verdes remanescentes ameaçadas por novos loteamentos que só beneficiam o setor imobiliário e prejudicam a cidade. É preciso coragem para propor um novo modelo de adensamento urbano que não avance rumo às matas periféricas e que ocupe os vazios urbanos que atendem apenas à especulação imobiliária.

Se isso não for feito, teremos um novo fator de aquecimento: o gasto excessivo de energia com ar condicionado e o aumento de consumo de água.  E mais calor a cada ano.