O relatório “Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2025” da ONU projeta um crescimento econômico global de 2,8% para 2025, mantendo-se abaixo da média pré-pandemia de 3,2%. Essa desaceleração econômica global apresenta desafios significativos para a juventude, especialmente no que diz respeito ao emprego e à educação.

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A redução do crescimento econômico pode limitar a criação de novas oportunidades de trabalho, afetando diretamente os jovens que estão ingressando no mercado de trabalho. Além disso, setores emergentes, como tecnologia digital e energias renováveis, demandam habilidades específicas que nem sempre são contempladas nos currículos tradicionais. Essa discrepância entre a formação educacional e as exigências do mercado pode resultar em uma geração de jovens despreparados para as demandas atuais.

Para mitigar esses desafios, é imperativo que governos, instituições educacionais e o setor privado colaborem na reformulação dos sistemas educacionais. Isso inclui a integração de competências digitais, pensamento crítico e conhecimentos sobre sustentabilidade nos programas de ensino. Além disso, a promoção de parcerias entre escolas e empresas pode facilitar programas de aprendizagem e qualificação profissional, proporcionando aos jovens experiências reais que os preparem para o mercado de trabalho.

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A ONU também destaca a importância de investimentos em setores sociais críticos, como saúde e educação, especialmente em países em desenvolvimento que enfrentam altos níveis de dívida e acesso limitado ao financiamento internacional. A alocação estratégica de recursos nesses setores não apenas fortalece a infraestrutura social, mas também capacita a juventude com as habilidades necessárias para prosperar em um ambiente econômico em constante evolução.

Em suma, diante de um cenário econômico global desafiador, a adaptação dos sistemas educacionais e a promoção de políticas públicas inclusivas são essenciais para garantir que a juventude esteja preparada para enfrentar as demandas do futuro mercado de trabalho. Somente através de uma abordagem colaborativa e proativa será possível transformar os desafios atuais em oportunidades para as próximas gerações.

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[COP À COP]

INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA – Brasil e Uruguai firmaram um acordo para ampliar a troca de energia elétrica entre os dois países. A mudança prevê que a energia uruguaia seja entregue na subestação Candiota II, no Rio Grande do Sul, que opera com maior capacidade, substituindo a sobrecarregada subestação Presidente Médici. Nos primeiros dias de fevereiro, o Brasil exportou para Argentina e Uruguai um volume de energia equivalente à geração termelétrica diária da região Sul. Além disso, em 2024, a importação de energia do Uruguai resultou em uma economia de mais de R$ 750 milhões para o Brasil.

ORGULHO AMAZÔNICO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou que a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) será realizada em Belém, no Pará, em novembro de 2025. Durante visita à cidade, Lula enfatizou que não pretende “enfeitar” ou “tirar os pobres da rua” para o evento, afirmando que os participantes devem conhecer a realidade local. Ele destacou a importância de sediar a conferência na Amazônia, apesar das críticas sobre a infraestrutura da capital paraense. Lula também mencionou que chegou a considerar outras cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, mas optou por Belém para evidenciar a relevância da região amazônica nas discussões climáticas. Informações: g1.globo.com

TECNOLOGIA VERDE – A Colômbia implementou o programa “Internet das Florestas” (IoF) para monitorar e analisar a saúde de suas florestas tropicais. Integrando sensores terrestres, câmeras e dados de satélite, o IoF coleta informações em tempo real sobre temperatura, umidade e níveis de CO₂, auxiliando na detecção precoce de incêndios florestais e atividades ilegais. Além disso, a iniciativa melhora a conectividade das comunidades locais, promovendo negócios sustentáveis como agricultura de precisão e ecoturismo. Com 31 milhões de hectares de ecossistemas protegidos, a Colômbia busca preservar sua rica biodiversidade e combater o desmatamento acelerado. Informações: tomorrow.city

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 08 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico