Ecival Martins (Foto: Sagres On)
Enquanto o Vila Nova vive situação complicada dentro do Campeonato Brasileiro, atualmente 18º colocado com 31 pontos em 30 partidas e sem vencer há cinco rodadas na Série B, a política tem movimentado os bastidores do clube. As eleições para a definição da presidência executiva e o Conselho Deliberativo acontecerão em breve, e o atual presidente executivo, Ecival Martins, não está nada satisfeito em ser envolvido nas conversas.
Entrevistado pelo repórter Wendell Pasquetto, o dirigente primeiro comenta o empate em 2 a 2 com o Coritiba e ressalta que “impotência não podemos ter enquanto existir chance matemática, sobretudo eu que sou o comandante da equipe, e tenho que acreditar e passar confiança para o pessoal. Claro que é uma ducha de água fria, principalmente como perdemos esse jogo, porque para mim foi uma derrota, da forma que ocorreu”.
“É muito lamentável, mas temos que buscar proteção e fé em Deus para tentarmos tirar o Vila dessa situação. O Vila Nova não merece, todo o trabalho que estamos fazendo, um trabalho de reestruturação do clube, o Vila Nova hoje é um clube muito respeitado lá fora, mas o futebol está maculando todo o nosso trabalho. O torcedor, com razão, quer saber do resultado de campo, não quer saber se o Vila vai bem ou se é bem visto”, completa.
No aspecto político, Ecival Martins refuta qualquer possibilidade de sair na chapa do conselho e afirma que “da minha parte, não estou fazendo política em espécie alguma. Não vou sair nem em executivo. Não falo em política no momento, seria irresponsabilidade minha e é irresponsabilidade dessas pessoas que estão falando com o Vila Nova na situação que está. Os conselheiros do Vila, na sua maioria, vivem desconectados com a realidade do Vila, é por isso que o Vila sempre foi o Vila Nova que é”.
O dirigente colorado, que faz um apelo para não o procurem para falar de política, entende que “se o conselho do Vila Nova fosse um conselho pé no chão, não era para estar falando em política agora. Vivem completamente desconectadas, Cada dia que passa me convenço de que o grande problema do Vila não é dinheiro, ações trabalhistas ou a torcida que não vem. O grande problema, nesses três anos que estou à frente, é a falta de conexão com a realidade. Eu vou abrir o Vila Nova para fazer a transição, e já está aberto, o Vila Nova hoje é clube transparente”.
Ecival Martins vai além e defende que “o grande problema do Vila Nova, na história do Vila Nova, se chama Conselho Deliberativo. Eu sei que vou apanhar demais, mas não posso deixar de falar a verdade. Sou conselheiro e me coloco nessa situação, porque é muita gente para dar palpite e gente que não resolve nada, pessoas que não ajudam o clube em absolutamente nada, só atrapalham”.
“Acho que o que precisava no Vila Nova era mudar essa situação, se continuar do que está, não é um rebaixamento que vai acabar com o Vila, é essa situação. O que me deixa preocupado é que as pessoas de bem que passam pelo Vila Nova, elas passam e não voltam, e não deveria ser assim. O Vila é um navio à deriva no mar, sem direção. O Vila está vivendo um problema difícil na competição e as pessoas estão preocupadas com eleição”, complementa o dirigente.
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