Viagens tornam-se cada vez mais frequentes com a chegada do final do ano e aproximação com festas de Natal e réveillon. No caso de donos de bichinhos de estimação, e que fazem questão de que o animal também faça parte da viagem, é preciso prestar atenção a algumas regras para poder transportar o pet.

O Presidente da Associação de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais Seção Goiás, Ronaldo Medeiros de Azevedo, em entrevista ao quadro Mundo Pet desta sexta-feira (11), afirma que o animal também precisa de conforto durante a viagem, além de estar em dia com a prevenção de doenças e possuir um atestado veterinário, comprovando que o bichinho pode viajar tranquilamente.

Ouça a entrevista na íntegra: {mp3}Podcasts/2016/novembro/11/ronaldopet{/mp3}

“É preciso estar com as vacinas em dia, controle de carrapatos até de outros parasitas e um atestado. É preciso passar por uma consulta com um veterinário, prévia, para ver as condições se ele está apto para a viagem. As caixas têm de ser seguras, em tamanho compatível com o animal. Afinal ele tem que ir confortável. Existem as normas para que ele consiga se movimentar dentro dessa caixa”, destaca.

O documento é o certificado de inspeção veterinária ou atestado de saúde, que comprova que o pet está liberado para fazer viagens, pois ele poderá estar exposto a temperaturas extremas como o ar-condicionado no compartimento de carga, ou na própria cabine, se o bichinho for bem pequeno e não ultrapassar 10 kg junto com a caixa. Segundo as companhias aéreas, os atestados devem ser emitidos até dez dias antes da viagem.

Caso o destino seja o exterior, é preciso consultar as regras gerais de cada país junto às embaixadas. Alguns países impõem sanções sanitárias adicionais e até uso de microchip para localizar o bichinho. E não se esqueça de se certificar junto à companhia aérea se ela aceita transportar o seu pet. Algumas empresas têm restrições em relação a determinadas raças.

Não esqueça de fazer tudo com antecedência e boa viagem.

Dicas importantes

– A caixa de viagem deve ter o local de água e ração fixos, para que não virem durante o voo

– Não viaje com animais muito novos ou velhos demais, pois em ambos os casos é necessário cuidado especial e os bichinhos podem se sentir desconfortáveis

– Não faça a viagem com o animal se ela estiver em fase de gestação

– Brinquedinhos como bolinhas ou ossos de borracha, ou qualquer outro objeto com o qual ele melhor se familiarize, são bem vindos durante a viagem

– Se possível, nas escalas, retire o pet da caixa e permita que ele caminhe por alguns instantes. Assim poderá diminuir o estresse e se movimentar melhor, gastando energia