A empresa que venceu a licitação feita pela prefeitura de Aparecida de Goiânia para reformar a Maternidade Marlene Teixeira, única em atuação na cidade, teve os trabalhos paralisados depois de constatadas irregularidades em documentos. A controladoria do Município apontou que houve falsificação de algumas certidões e que a instituição foi declarada inidônea no estado do Tocantins.

A paralização da obra foi efetivada na sexta-feira, quando uma comissão de vereadores de Aparecida foi ao canteiro para averiguar denúncias de péssimas condições de higiene e setores insalubres.

O presidente da comissão, vereador William Ludovico (Partido Solidariedade), explica que as irregularidades documentais foram informadas durante a visita. “O que foi constatado é que a empresa vencedora falseou documentos para ganhar a licitação. O que a construtora tinha feito estava fora do contrato. Não havia nenhum aditivo que desse a autorização para fazer o que tinha sido feito. A empresa na agonia de querer se regularizar buscou a Câmara, mas os vereadores não foram convencidos,” diz.

A arquiteta da secretaria municipal de Saúde de Aparecida, Gláucia Martins, que acompanha o processo de reforma da maternidade, explica que a paralização da obra já causou um atraso na entrega da reforma. Segundo Gláucia, a previsão é que a conclusão seja em janeiro de 2014. “O nome da empresa é Robeg Engenharia. Esta é a primeira obra que a empresa está executando em Aparecida. Como a empresa que está executando a obra teve esse problema, isto será repassado para o departamento jurídico da secretaria (de Saúde). Enquanto isso, nós vamos chamar a segunda colocada e fazer a confecção de contratos. Nós acreditamos que no máximo em 30 dias a obra será retomada,” detalha.

A reforma da maternidade estava orçada em R$ 150 mil para serviços hidráulicos, elétricos e reparos gerais como vazamentos no telhado e uma nova pintura.