(Foto: Reprodução / Internet)

Acesso a um computador com internet e conhecimentos básicos de informática. Essa é a comodidade que o Ensino a Distância, o EAD, possibilita para quem quer aperfeiçoar conhecimentos.

Cursos técnicos, graduação, especialização, entre outros cursos, são ofertados por instituições de Ensino a Distância. De acordo com o último censo da Associação Brasileira de Educação a Distância, a ABED, haviam mais de 7 milhões de estudantes da modalidade no Brasil em 2017.

A Universidade Federal de Goiás, iniciou os trabalhos com EAD em 2000, com projetos conveniados com outras universidades. De acordo com a Diretora do Centro Integrado de Aprendizagem em Rede da UFG, Marília de Goyaz, a modalidade tem um resultado muito positivo, porém ainda enfrenta desafio em sua inclusão.

“Com a entrada desses cursos na universidade, nós tivemos resistências aqui mesmo, por parte de alguns professores que duvidavam que seria possível fazer curso a distância com a mesma qualidade que o curso presencial. Então foi um desafio, até hoje nós ainda enfrentamos algumas resistências, que vem sendo superadas pelos resultados que vem sendo produzido”.

Em novembro, a modalidade do EAD, foi liberado pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), para que 20% da carga horária do Ensino Médio seja feita a distância. Para alunos do curso noturno, a autorização chega a 30% e para a EJA (Educação de Jovens e Adultos), o texto permite 80% do currículo a distância.

Segundo o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia, Flávio Roberto, a aprovação da base ainda está em debate no Conselho Nacional de Educação (CNE).

“Há duas semanas, o Ministério da Educação aprovou as diretrizes curriculares, que prevê que você pode trabalhar com o ensino a distância em até 20% no diurno, 30% no noturno e até 80% na educação de jovens e adultos. Só que a aprovação do documento do curricular é o primeiro passo, nós temos que aguardar agora a aprovação da Base Nacional Curricular Comum para o ensino médio, só depois disso que as escolas podem alterar seus projetos políticos pedagógicos”.

O presidente do SEPE, vê com bons olhos a inclusão o EAD no ensino médio e acredita que haverá uma grande aceitação das escolas particulares.

“Eu acredito que não só na rede pública, mas principalmente na rede privada, haverá uma adoção em massa no país inteiro. A qualificação a distância, é algo que não tem como negar, que ela facilita a vida do aluno na aprendizagem, mas é claro que ela precisa se bem regulamentada”.

Para a especialista da Universidade Federal de Goiás, existem muitos desafios na inclusão do EAD no Ensino Médio e alerta, que a modalidade exige preparação e dedicação para que haja qualidade na educação ofertada.

“É preciso que ocorra uma preparação muito grande, que as instituições se organize para essa oferta e lá na ponta os alunos também, encontram uma série de dificuldade. Para que a gente atue em educação a distância é necessário que suplemente políticas, que crie condições para inclusão de alunos e acesso ao conhecimento elaborado”.

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