Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) revela que 97% das espécies migratórias de peixes do mundo estão em risco de extinção. A informação está no estudo da Situação das Espécies Migratórias no Mundo que aponta a exploração humana insustentável de espécies e a perda de habitat como contribuintes para o sumiço das espécies.
No caso dos peixes, o risco de extinção chega a 97% das espécies. A população de esturjões e raias, por exemplo, diminuiu 90% desde a década de 1970. O relatório da organização aponta como causas os efeitos da degradação e fragmentação do habitat e exploração excessiva da pesca.
Segundo a ONU, a participação humana no risco de extinção é clara. Por isso, a entidade pressiona a comunidade global na criação de ações de conservação destes animais.
Outras espécies migratórias
Além disso, a ONU afirma que mais de 22% de todas as espécies migratórias do mundo correm risco de extinção. São espécies como baleias jubarte, baleias azuis, colhereiro-de-cara-preta, águia-marinha-de-cauda-branca, abutre do Egipto, camelo selvagem e a águia das estepes.
O relatório analisou 1.189 espécies listadas no banco de Conservação das Espécies Migratórias de Animais Selvagens (CMS) que precisam de proteção internacional para conservação. Para a proteção das espécies, o relatório sugere uma ação sincronizada entre os governos, o setor privado e as ongs de todo o mundo.
A ONU acrescenta que os animais, sejam os pássaros, as espécies aquáticas e as terrestres, estão sujeitos a regulamentações diferentes em cada país. Desta forma, então, eles podem estar protegidos num determinado local, mas deixam esta proteção quando migram.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
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