A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) atualizou as diretrizes de combate aos incêndios florestais extremos decorrentes do agravamento da crise climática. A atualização traz novos conteúdos ao documento que existe há duas décadas e faz parte do Centro Global de Gerenciamento de Incêndios lançado pela agência em 2023.
Dados da FAO indicam um aumento de 50% de incêndios florestais até o final do século. A estimativa está ligada às mudanças climáticas e a frequências de eventos climáticos extremos, principalmente a seca, as altas temperaturas e os ventos fortes. Anualmente, então, o planeta tem em torno de 370 milhões de hectares de sua superfície queimados.
O problema causa riscos à saúde, afeta o desenvolvimento sustentável da humanidade e coloca em cautela a subsistência humana. Portanto, a frequência dos focos fizeram a FAO e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) criarem o Centro Global de Gerenciamento de Incêndios.
O Centro tem apoio de Canadá, França, Alemanha, Portugal, Coreia do Sul e Estados Unidos, além disso, ele começa com financiamento de US$ 5 milhões. O foco dele é unir a comunidade global com estratégias integradas de gerenciamento de incêndios florestais que reduzem os efeitos adversos dos incêndios na sociedade e no clima global.
*Com ONU News
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 13 – Ação Global Contra a Mudança Climática.
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