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A Polícia Civil prendeu em Goiás nesta quarta-feira (24) 59 pessoas na Operação #PC27, que cumpre mais de 1 mil mandados de prisão em todo o País. Do total de presos em Goiás, 24 foram de condenados pela Justiça, mas que estavam foragidas, 26 prisões preventivas, 4 temporárias e 4 flagrantes, de acordo com balanço divulgado pela assessoria de imprensa da PC-GO. Quatro menores também foram apreendidos.

A policia também apreendeu pequenas quantidades de maconha, cocaína, crack, haxixe, LSD e Ecstasy e uma arma de fogo. A operação realizada no Distrito Federal e nos 26 Estados foi comandada nacional pelo Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil

Os alvos dos mandados são acusados de crimes graves como roubo, homicídio e estupro. O nome da operação é uma referência à padronização de todas as polícias civis das 27 unidades federativas do país. Os mandados de prisão foram expedidos pela Justiça, após trabalho de investigação. Cada uma das polícias civis fez levantamento de inteligência para a operação.

“Venda” de cirurgias

Nesta terça-feira (23) policiais da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Dercarp) cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências de funcionários públicos da área de saúde suspeitos de receberem dinheiro para marcar consultas médicas indevidamente, visando cirurgias em hospitais públicos de Goiânia, burlando a regular fila de espera.

Segundo a assessoria de imprensa da PC, entre os alvos da operação, estão duas irmãs, uma atual e outra ex-funcionária do Idetech, organização social que presta serviços ao Hospital Geral de Goiânia, local onde houve a grande maioria das fraudes. O Idetech foi o autor da denúncia à Dercarp.

Na primeira fase da Operação, a delegacia prendeu Eder Alves da Rocha, apontado como intermediador entre os possíveis pacientes e os funcionários participantes do esquema criminoso. De acordo com o Delegado de Polícia Rhaniel Almeida, que coordenou a operação, os elementos já colhidos apontam que mais de 30 pessoas deverão ser indiciadas pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, peculato e inserção de dados falsos em sistemas de informações.