Ainda de maneira informal através de grupos de Whatsapp, moradores dos condomínios fechados de alto padrão localizados nas proximidades do Autódromo Internacional de Goiânia se movimentam na intenção de pedirem mudanças na utilização do local.

O objetivo destes moradores é transformar a reclamação em uma ação oficial junto ao Governo de Goiás para pedir o fim das corridas automobilísticas ali na praça esportiva, já que segundo eles, são incomodados pelo barulho das atividades.

OPINIÃO TÉO JOSÉ

Estou sabendo que existem várias ações de condomínios em volta do Autódromo Internacional de Goiânia contra a praça esportiva. Que os eventos que estão sendo realizados lá, e neste momento só se podem realizar eventos a motor ou ciclismo e também corridas de atletismo, só esses tipos de eventos, isso está garantido na Justiça e nada muda neste momento.

Mas os moradores de vários condomínios estão se sentindo incomodados com o barulho das competições a motor. Eu só queria dizer que o Autódromo de Goiânia foi a primeira construção naquela região, ele foi vendido simbolicamente, a maior parte doada, por Lourival Louza, os donos do Flamboyant para um fim específico: Autódromo.

Muito já se tentou tirar o Autódromo dali, de repetente levá-lo para outro lugar, quando a Justiça estabeleceu regras para seu uso. Então os condomínios não têm nenhuma razão para reclamar. E olha, geralmente nós temos atividade no Autódromo sexta, sábado e domingo, e nem sempre.

Queria chamar a atenção também para outro detalhe. Atividades no Autódromo além de trazerem dinheiro para Goiânia e Goiás, movimentar a economia local, dá muitos empregos para as equipes de motociclismo, automobilismo e tantos outros seguimentos que estão envolvidos com as competições. Que a Justiça fique muito atenta e eu espero que o Governo de Goiás não fala nenhuma besteira com o Autódromo de Goiânia. Depois que foi reformado e vem tendo uma boa manutenção, é uma das melhores praças esportivas de automobilismo e motociclismo da América do Sul. Que continue assim. Me desculpem, senhores moradores, os incomodados que se retirem.