Com apenas 22 pontos, na penúltima posição do Brasileirão, o Atlético Clube Goianiense está em uma situação complicada na luta contra o rebaixamento. Após a derrota para o Atlético Mineiro por 2 a 0, no Antônio Accioly no último domingo, o presidente executivo do clube, Adson Batista, disparou: “Tenho que reconhecer que a nossa situação no Brasileiro está muito difícil. O que pode salvar o Atlético é o título da Sul-Americana”.

Ainda faltam 13 jogos para terminar a competição nacional e fica o questionamento: o presidente do Atlético “jogou a tolha” muito cedo? Os comentaristas do Sistema Sagres de Comunicação analisam o tema.

Cléber Ferreira

“O presidente do Atlético não pensou direito naquilo que falou. Não é só a Sul-Americana que salva o ano do Atlético, pois ainda está vivo no Campeonato Brasileiro, sobretudo por causa do aproveitamento da turma que está na parte de baixo. Dos times que estão ali, do 15º para baixo, o Atlético é quem tem o melhor elenco. Ainda são 13 jogos para se recuperar e deve continuar na Série A no ano que vem. Não é só a Sul-Americana que salva o ano, não. O Atlético tem plenas condições de continuar na Série A, portanto, deve ter mais foco no trabalho”.

Evandro Gomes

“Não é legal esse tipo de declaração do Adson Batista. Ele é muito franco, mas acredito que as críticas como foram feitas após o jogo ao treinador, não são legais, pois foi apenas o segundo jogo do Eduardo Baptista no comando do Atlético. Ganhou do São Paulo, encaminhou a classificação para a final da Sul-Americana, mas então perde para o Atlético Mineiro, que já era considerado favorito, e colocam tudo à perder? Cabe ao Adson entender que o Campeonato Brasileiro é muito difícil, mas que ainda restam 13 jogos, portanto o Atlético tem tempo de sobra e time para se recuperar”.

José Carlos Lopes

“O Adson Batista está precipitado. O time dele é bom e já provou isso nas Copas. Pode se recuperar no Campeonato Brasileiro, pois são 13 rodadas e não pode jogar a toalha agora. Então acho que o presidente, como líder positivo como é, não deveria dar esse tipo de declaração”.