Foto: Reprodução/TV Torcedor

A CBF, em seu site oficial, fez uma análise dos lances capitais de arbitragem na série A do campeonato brasileiro do ano passado apontando erros e acertos dos árbitros. Segundo o levantamento da entidade, o time mais ajudado pela arbitragem no ano passado foi a Chapecoense que teria conquistado 6 pontos em erros dos árbitros e o mais prejudicado, pasmem, foi o Corinthians que teria perdido 6 pontos com os erros.

É importante ressaltar que muitos lances polêmicos reclamados pelos clubes e pelos torcedores não apareceram no estudo da CBF.

Este resultado da avaliação da Confederação Brasileira de Futebol é uma exceção. Em regra os grandes clubes, em qualquer competição são os maiores beneficiados por erros da arbitragem. Historicamente, Flamengo e Corinthians que juntos têm mais de 30 por cento da torcida brasileira, são os mais “respeitados” pelos árbitros. A grandeza e a tradição dos gigantes do futebol têm reflexo direto no resultado do apito.

Em Goiás, os grandes são Atlético, Goiás e Vila Nova. É lógico que esta observação feita em nível nacional se repete durante as disputas dos campeonatos estaduais.

Este ano, o time esmeraldino já foi beneficiado com alguns erros de arbitragem. Numa análise rigorosa admitamos que se todos os prováveis pênaltis não marcados contra o alviverde estivessem sido assinalados e convertidos, a equipe teria 6 pontos a menos na tabela de classificação ( 3 pontos no segundo jogo contra o Goiânia; 2 no primeiro jogo contra o Grêmio Anápolis e 1 contra o Novo Horizonte, ontem em Ipameri). Mesmo descartando estes pontos, ainda sim, o Verdão seria líder do goianão com 22 pontos ganhos, superando o Atlético nos critérios de desempate. Os números mostram que time bom, realmente, não precisa da ajuda da arbitragem.

O presidente do Atlético, Adson Batista, em entrevista à Rádio Sagres 730, disse que historicamente o Goiás é beneficiado pela arbitragem. Adson poderia ter generalizado, os grandes clubes têm mesmo a proteção da arbitragem, inclusive o Atlético, nas competições em que está inserido como grande.

Essa pressão para cima da arbitragem é uma intimidação. É uma tentativa de virar o jogo. É como diz Jackson do Pandeiro, na letra da marchinha de carnaval “QUEM NÃO CHORA NÃO MAMA”! No próximo dia 17, no clássico Atlético e Goiás, no Estádio Antônio Accioly, o árbitro precisará aplicar com equilíbrio as 17 regras do futebol estabelecidas pela International Board.

Quando será o próximo erro de arbitragem e quem será o beneficiado?