O Parque Zoológico de Goiânia é um espaço de diversão e de educação ambiental para crianças e adultos. Atualmente, estão no local cerca de 500 animais de 125 espécies, fora aqueles que não ficam presos em recintos, como macacos, tartarugas e alguns tipos de aves.
Para entrar no zoológico, o visitante paga ingresso no valor de R$ 5 e a meia entrada custa R$ 2,50. O parque está situado na Alameda das Rosas, no Setor Oeste. O local completa 67 anos em 2023, e recebe em média cerca de 500 mil pessoas, por ano.
A visitação e atendimento ao público seguem normalmente, de quarta-feira a domingo, das 8h30 às 17 horas. A venda de ingressos vai até as 16 horas, na própria bilheteria do local.
Boa parte dos visitantes é de alunos de escolas públicas e particulares da cidade que têm momentos de integração e educação ambiental.
O Zoológico de Goiânia conta também com outras estruturas de atendimento ao visitante, como: lanchonetes, o museu ornitológico, parquinho de diversões, entre outros espaços.
O parque zoológico constitui-se em importante espaço urbano de lazer e preservação ambiental de Goiânia. A integração física com o Lago das Rosas, permite ampliação do pulmão urbano e ações de preservação.
A finalidade do zoológico é que a concepção não devia restringir à simples apresentação dos animais em cativeiros, mas preservá-los, multiplicando as riquíssimas espécimes da fauna brasileira em forma de criatórios. O parque conta com várias nascentes vertendo a água para o leito principal, denominado Córrego Capim Puba.
Histórico
A história do Zoológico de Goiânia começa em 1933, ano de lançamento da pedra fundamental da nova capital de Goiás. A época, o fazendeiro Urias Magalhães (você já deve ter ouvido este nome) doou parte de suas terras, e um dos locais foi no espaço em que hoje se localizada.
O objetivo naquela época de obter a doação das áreas era de criar um ponto de ligação entre a nova capital que surgia e Campinas (hoje, um bairro de Goiânia).
Desta forma, ainda no início dos anos de 1940, o espaço foi destinado à construção do Lago das Rosas como um local de recreação e lazer. Era a divisa de Goiânia e Campinas.
Urias Magalhães posteriormente foi homenageado, dando seu nome a um bairro na região norte de Goiânia. Em 1937, a capital recebeu a visita de alguns diretores do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Na ocasião, eles recomendaram que fosse criado o Horto Florestal de Goiânia. O projeto se concretizou, mas a partir da plantação de hortaliças que abasteciam hospitais da cidade, entre eles a Santa Casa.
Pesquisa
Em 1953, Saturnino Maciel de Carvalho, o responsável pelo “Horto”, conheceu o professor e ornitólogo José Idasi, que doou alguns animais para o local, e assim foi iniciado o zoológico que foi oficialmente inaugurado, três anos depois, em 1956.
No “Horto Florestal” havia um tanque para criação de peixes, chamado “Aquário Natural” que provocou aumento do interesse da população pelo local.
A partir de então, a tradição de visitar o parque foi iniciada. Os visitantes levavam seus filhos para conhecer os animais abrigados embaixo das árvores do Horto.
Ainda no mesmo período, surge o Museu de Zoologia, tendo base os animais mortos do próprio Zoológico. Na década de 60, a secretaria estadual de Educação e Cultura, reurbanizou a área, construindo novos pavilhões para abrigo de animais.
No início dos anos 70, o “Horto” foi para a jurisdição da Goiastur (empresa de Turismo de Goiás) pois não suportava os altos encargos relacionados a manutenção, então ocorreu a municipalidade desta área de lazer, passando a ser administrado pela direção do Parque Mutirama.
Em 1987 houve modernização do espaço aos animais. Em 1996 houve a rearborização do parque. Em 2009 foi fechado, após uma série de mortes de animais. O parque passou por reforma estrutural e foi revitalizado. Atualmente a unidade é gerida pela Agência de Turismo, Eventos e Lazer – AGETUL.
Goiânia 90 lugares
Goiânia faz 90 anos em 24 de outubro. Por isso, o Sistema Sagres de Comunicação, com apoio da Prefeitura de Goiânia elaborou um guia de 90 locais a serem conhecidos por você que é goianiense, que mora na capital ou que está de passagem por aqui. Esta é a campanha “Goiânia 90 Lugares”.
A produção inclui 90 reportagens em texto e fotos de lugares marcantes da cidade, 30 vídeos, um mapa e uma página especial. A campanha conta ainda com entrevistas especiais sobre a construção, estrutura e futuro da nossa capital.
As ações tem coordenação de Rubens Salomão, com pesquisa e textos de Samuel Straioto, Arthur Barcelos e Rubens Salomão. Imagens e edição de Lucas Xavier, além das reportagens em vídeo de Ananda Leonel, João Vitor Simões, Rubens Salomão e Wendell Pasqueto. A coordenação do digital é de Gabriel Hamon. Coordenação de projetos é de Laila Melo.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 04 – Educação de Qualidade; ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis
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