Um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu um biofertilizante a partir de resíduos agrícolas. O objetivo é que o produto auxilie na produção agrícola sustentável, já que são fundamentais para a Revolução Verde, no desenvolvimento de plantas e vegetais. No entanto, diversos fertilizantes contribuem com a degradação do meio ambiente. 

O uso excessivo desses produtos pode contaminar o solo, o ar e corpos hídricos. Então, os pesquisadores da USP desenvolveram o fertilizante, criado a partir de resíduos. Segundo Giovanna Ribeiro, pesquisadora da USP que participou do desenvolvimento do produto, os resíduos são cama de frango e esterco bovino.

“A patente visa à aplicação de um biofertilizante que não utiliza produtos químicos danosos ao solo e aos animais presentes no ambiente de aplicação”, contou a pesquisadora.

Sem poluição

Giovanna Ribeiro destacou que a patente não dispersa poluentes, e assim, preserva o ar atmosférico. O produto surgiu de uma pesquisa de doutorado que investigava o potencial de desenvolvimento de bioprodutos para a agricultura. Então, surgiu também, a ideia de utilizar resíduos produzidos em larga escala como matérias-primas para o biofertilizante.

A cama de frango e o esterco bovino passaram por análise em laboratório pelos. Assim, eles observaram os padrões de macros e micronutrientes do produto. Com o sucesso laboratorial do produto, os pesquisadores fizeram o pedido de patente do biofertilizante.

O biofertilizante pode ser utilizado em plantas e na produção de hortaliças cultivadas em estufas. Mas, para ser comercializado ainda será submetido a testes de diluição, dosagem e aplicação no solo.

*Com informações do Jornal da USP

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 12 – Consumo e produção responsáveis.

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