No jogo que começou morno, mas teve uma segunda etapa quente, Vitória e Goiás empataram em 1 a 1 no Barradão, em Salvador, pela 9ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, na noite deste sábado (4/7). Em entrevista coletiva, o técnico do Goiás, Pintado, afirmou que errou na estratégia de jogo e que deve buscar corrigir as falhas para enfrentar o líder do campeonato, o Náutico, na próxima semana.

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Pintado mexeu na escalação do Goiás que vinha atuando em jogos anteriores. O Goiás começou a partida com dois jogadores considerados titulares no banco de reservas: o meia Elvis e o atacante Bruno Mezenga. O primeiro tempo, o time teve 78% de posse de bola, mas não conseguiu finalizar nenhuma jogada e demonstrou muitos passes errados. No intervalo, Elvis e Bruno entraram e o time melhorou, criou oportunidades até fazer o gol com Dadá Belmonte. Mas logo a equipe recuou e o Vitória pressionou até empatar.

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Esse é o quinto jogo fora de casa que o Goiás termina empatado. “A gente tem buscado a vitória fora de casa. A gente precisa trabalhar e melhorar isso. Não é a primeira vez que a gente sai na frente e não consegue sustentar. E isso requer alguns detalhes que vamos buscar consertar. As alterações de jogadores no primeiro tempo eram estratégia de jogo. Iriam começar pressionando no primeiro tempo com jogadores mais descansados. Não foi o primeiro tempo que eu esperava. Não soubemos aproveitar a nossa melhor jogada que é a transição rápida”, argumentou o professor.

Para Pintado, essa semana será parta acertar esses detalhes, já que o Verdão enfrenta o Náutico. “Essa base que o Náutico joga faz muita diferença, mas acho que se for na parte individual, Goiás em casa é 100% e Náutico não. Vamos analisar onde erramos e onde acertamos. Estamos atentos a esse próximo jogo. Tenho certeza de que eles também respeitam o Goiás. Vai ser um grande jogo. É importante vencermos e acredito que é um jogo diferente”, explicou.

Índio ou Eduardo?

O fato do jogador Índio ter ido com o nome de batismo Eduardo na divulgação da escalação teve como justificativa o fator “surpresa”, segundo Pintado. “Como o Índio já jogou no Brasileirão, Eduardo foi mais pra gente tentar colocar uma mosca na cabeça do adversário. A princípio deu certo, mas não funcionou do jeito que eu pensei”.