A descentralização da estrutura administrativa do Estado é uma das propostas principais que constam no Plano de Governo do candidato pela coligação “Goiás no Rumo Certo”, Vanderlan Cardoso (PR). Para o republicano, após a centralização necessária adotada pelo atual governo, para priorizar os gastos públicos, combater desperdícios e – segundo ele – colocar a casa em ordem, faz-se necessário descentralizar e regionalizar a administração, com a municipalização dos serviços públicos. 

Para que essa regionalização aconteça, segundo o candidato, é preciso redistribuir funções, com a criação de secretarias e conselhos de desenvolvimento regional. “Passada essa fase de dificuldades, que inviabilizou o Estado, agora é a hora de inovar politicamente, incorporando as novas tecnologias, com a administração podendo investir na integração do capital humano, adotando um governo ainda mais democrático nas relações com a sociedade”, diz.

As secretarias, segundo Vanderlan Cardoso, vão atuar em diálogo com a sociedade, sendo um fórum de debates sobre a aplicação do orçamento regionalizado. O candidato da Nova Frente acredita que o conceito de municipalismo também passa, obrigatoriamente, pela participação efetiva da comunidade.

“Um governo municipalista não pode pensar somente em receber prefeitos e prometer investimentos. Os prefeitos devem ajudar no planejamento de suas regiões, pois conhecem melhor do que ninguém a necessidade da população local”, enfatiza.

Também consta no Plano de Governo do republicano o combate ao êxodo rural, com o objetivo, segundo ele, de combater a urbanização das cidades, que vem esvaziando o campo e inchando a capital. “É preciso reequilibrar a população goiana em todo o território, com qualidade de vida para todos”, explica.

Na avaliação de Vanderlan Cardoso, o êxodo rural tem sido um dos principais fatores da crise urbana, representada hoje pelo desemprego e criminalidade. “Por isso a necessidade dessa reestruturação, para aproximar o Estado do cidadão, com projetos que garantam as necessidades das pessoas nas cidades”, diz.