Com a proposta de desenvolver e compartilhar metodologias sobre o papel da comunidade escolar na prevenção e resposta a violências, a Organização das Nações Unidas (UNICEF) disponibiliza a plataforma Educação que Protege. São experiências, propostas e investimentos para garantir e fortalecer a ativa participação de crianças e adolescentes na discussão de soluções, num diálogo permanente com famílias, educadores e gestores públicos.

A plataforma, que surgiu por causa dos ataques a escolas brasileiras que aconteceram no mês de abril, traz publicações e ferramentas como Guias por uma Educação que Protege, um kit de implementação da Lei 13.431, a Lei da Escuta Protegida, e o canal de ajuda em saúde mental “Pode Falar“, que é voltado para adolescentes e jovens de 13 a 24 anos.

Contribuições

Por meio da estratégia Educação que Protege, o UNICEF apoia os governos na análise de seus desafios e na tomada de decisão para que promovam os seguintes pontos:

– Busca Ativa Escolar, com atenção intersetorial aos múltiplos fatores de exclusão escolar, inclusive aqueles relacionados à violência;

– Efetiva inclusão escolar e o fortalecimento para a vida, prevenindo violências e promovendo Trajetórias de Sucesso Escolar a cada menina e cada menino;

– Quebra dos ciclos de violência, com a adequada abordagem, identificação e comunicação das violências que se produzem ou se manifestam na escola, no marco da Lei 13.431.

Manifesto

Em um manifesto, a UNICEF defende que o momento pede que a sociedade abrace a escola como um espaço crucial de desenvolvimento, aprendizagem, convívio, confiança, afeto e proteção integral de cada criança, adolescente, jovem, suas famílias e todos os profissionais da educação.

Também destaca que milhares de escolas em todo o Brasil, já estão construindo uma educação que protege. Isso passa, por exemplo, por considerar a convivência no ambiente escolar como parte do projeto pedagógico das escolas, com normas e valores que garantam relações respeitosas, acolhedoras, não violentas, não sexistas e antirracistas.

“A promoção do uso seguro da internet e a atenção ampla à saúde mental de estudantes, professores e funcionários são estratégias essenciais na construção de uma educação que protege”, diz um trecho do documento.

Esta reportagem contempla os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU – ODS 4. Saiba mais em https://brasil.un.org/pt-br/sdgs

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