A prestação de contas do Estado relativas ao ano de 2020 levantou o debate sobre a real situação financeira do Tesouro, depois de dois anos de gestão de Ronaldo Caiado. Já o anúncio do PSD de que vai entrar como assistente nas ações do PMN na justiça contra a vitória de Maguito Vilela, reloca o partido derrotado em 2020 no debate político municipal. Esses são os dois temas deste episódio do PodFalar.

A secretária de Economia, Cristiane Schmidt, foi à Assembleia Legislativa na quarta-feira (14) apresentar os resultados das contas públicas de 2020, o segundo ano da gestão de Ronaldo Caiado. Mostrou um superávit orçamentário de R$ 524 milhões no ano. No mesmo dia, a Assembleia recebeu outra informação: o governo propôs prorrogar até o fim de 2021 o estado de calamidade pública que vigorou no ano passado por conta da pandemia. O decreto de calamidade dispensa o governo de cumprir medidas da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em entrevista à Rádio Sagres, na terça-feira (13), o senador Vanderlan Cardoso anunciou sua disposição de incluir o PSD em duas ações propostas pelo PMN para cassar a diplomação de Maguito Vilela por suposta fraude na eleição. Dois dias depois, em reuniões dos diretórios metropolitano e regional, o PSD confirmou a decisão de ingressar como parte nos processos, um de impugnação de mandato eletivo, protocolado na 146ª Zona Eleitoral de Goiânia, e um recurso contra expedição de diploma, este na 2ª Zona. As ações foram propostas em 7 de janeiro, antes da morte de Maguito Vilela. Desta forma o PSD espera se recolocar no papel de oposição ao prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

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