Os reflexos da fusão do DEM com o PSL e a confirmação da proibição das coligações proporcionais e o papel da oposição na substituição do presidente do Ipasgo e no cancelamento da limitação de cotas para atendimento aos usuários do instituto são os temas deste episódio do PodFalar.
O Senado decidiu nesta quarta-feira (23) manter a proibição das coligações para as eleições proporcionais. Um dia antes (22), a executiva nacional do DEM aprovou por unanimidade convocação de convenção nacional, para a primeira quinzena de outubro, para avaliar sua fusão com o PSL. O governador Ronaldo Caiado é um entusiasta da medida, porque terá ganhos políticos em Goiás, pois atrai o PSL para sua base, e também nacionalmente.
Se a fusão acontecer – a executiva do PSL vai deliberar sobre a proposta nesta terça-feira (28) –, o novo partido terá R$ 458 milhões de fundos eleitoral e partidário, de acordo com números de 2020, e uma bancada de 81 deputados federais e 8 senadores. Será o maior partido, e de direita, da Câmara dos Deputados. Em Goiás a nova legenda ficará com cinco deputados estaduais e um federal.
No segundo bloco, como a oposição conseguiu levar o governador Ronaldo Caiado a substituir o presidente do Ipasgo, Hélio Lopes, e a cancelar a limitação de cotas para atendimento dos usuários. O caso Ipasgo aconteceu justo quando Caiado se sente mais fortalecido a ponto de ter questionado, em 15 de setembro, “pra que oposição”, por considerar que não há falhas em seu governo.
O recuo do governo aconteceu depois de o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Celmar Rech, determinar o imediato estabelecimento das cotas anteriormente definidas para atendimentos e exames eletivos dos usuários do Ipasgo. Rech atendeu a uma medida cautelar proposta pelo presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, Gustavo Sebba (PSDB).
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