As manifestações bolsonaristas no Dia da Independência terminaram de forma surpreendente, tanto do ponto de vista da oposição quanto dos governistas. A reviravolta e como se comportaram os políticos goianos neste que foi um dos momentos mais graves da história recente do País são os temas deste episódio do PodFalar.
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O Sete Setembro de 2021 começou na véspera, com a invasão da Esplanada dos Ministérios. E chegou a seu ápice nos pronunciamentos do presidente Jair Bolsonaro na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e na Avenida Paulista, em São Paulo, nos quais ele fez fortes ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF).
E os fatos desse dia continuaram. No dia 8 os bolsonaristas permaneceram na Esplanada dos Ministérios com seus caminhões de empresas do agronegócio, algumas delas de Goiás, e seus cartazes e faixas golpistas. Caminhoneiros bloquearam estradas em 15 Estados e seguiram pressionando por uma ruptura política até esta quinta-feira (9) quando Bolsonaro rendeu-se. Ele publicou uma carta à Nação em que afirma que nunca teve “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes” e reiterando respeito às instituições da República. A carta foi escrita pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), chamado à Brasília para ajudar na mediação da crise política.
Passada a tempestade, segue a dúvida se Bolsonaro vai cumprir esse compromisso assumido publicamente. Afinal, seus arroubos autoritários datam do início de sua carreira política, há 30 anos. Como presidente da República, ele já fez várias ameaças de ruptura institucional. O cientista político e professor da UFG, Francisco Tavares, recorre à teoria do anarcocapitalismo, do economista americano Murray Rothbard, para explicar o comportamento do presidente Bolsonaro e de seu fiel grupo extremista.
E como reagiram os políticos goianos? Apesar do clima político quente, proporcional à temperatura neste mês de setembro no Cerrado brasileiro, boa parte deles seguiu como se nada estivesse acontecendo. Este podcast mostra como se comportaram os 20 membros da bancada federal de Goiás, além do próprio governador Ronaldo Caiado.
